Lucro do FGTS será distribuído para 106,7 milhões de trabalhadores
Serão distribuídos R$ 13,2, bilhões a 207,8 milhões de contas. Saiba mais detalhes!
Um aporte de R$ 13,2 bilhões será distribuído aos trabalhadores em contas vinculadas ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).
A diretoria do FGTS decidiu em reunião extraordinária, destinar 99% dos lucros auferidos no ano-base de 2021. Atualmente, existem 106,7 milhões de contas de funcionários associadas e um total de 207,8 milhões de saldos de contas devido ao acúmulo de contas de cada trabalhador.
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Como forma de aumentar a rentabilidade das contas vinculadas, o financiamento é resultado de R$ 39,3 bilhões em receitas e R$ 26 bilhões em despesas desde 2017 no governo de Michel Temer, segundo a Caixa Econômica Federal.
Quem recebe o lucro do FGTS?
Os trabalhadores com saldo em suas contas vinculadas do FGTS até 31 de dezembro de 2021 terão direito ao benefício. Ambas as contas – ativas (recebendo depósitos de trabalhos atuais) e contas inativas (relacionadas a trabalhos anteriores) – são válidas.
Com base na renda fixada em 0,02748761, os beneficiários receberão em média R$ 2,75 para cada R$ 100,00. Dessa forma, de maneira prática, quanto mais saldo tiver na conta vinculada ao FGTS, mais dinheiro o trabalhador vai receber.
Quando os pagamentos serão feitos?
Primeiramente, é importante saber que a distribuição aos trabalhadores dos lucros desse FGTS é determinada pela legislação que seja realizada até o dia 31 de agosto deste ano (2022).
No entanto, na reunião de sexta-feira, o conselho também aprovou a transferência de fundos para as contas designadas, antes do que a legislação estabelece. O prazo de pagamento será calculado a partir da publicação da decisão no Diário Oficial da União (DOU).
Quando será possível sacar o lucro do FGTS?
Os lucros do FGTS não podem ser sacados imediatamente após a liberação. O trabalhador só poderá utilizar o dinheiro se encontrar uma das condições de saque do FGTS da Lei 8.036/90, como, por exemplo, demissão sem justa causa, doença grave, aposentadoria, compra de casa própria, etc.
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