Luzes estranhas são vistas no céu na fronteira entre Rio Grande do Sul e Uruguai; saiba mais
Na última sexta-feira (18), foram documentados fenômenos luminosos sobre as nuvens no extremo sul do país. Confira os detalhes por trás do acontecimento!
Na última sexta-feira (18), foi documentado um estranho fenômeno luminoso no céu entre Rio Grande do Sul e Uruguai. O registro foi realizado pelo Observatório Heller & Jung, situado a cerca de 80 km de distância de Porto Alegre.
Tais eventos luminosos são comumente chamados de sprites e foram capturados em imagens pelas câmeras do observatório.
Isso acontece porque os sprites aparecem por breves momentos no céu e são extremamente difíceis de serem percebidos a olho nu.
Vamos entender os detalhes por trás desses fenômenos luminosos que espantaram os brasileiros. Continue lendo para saber mais sobre o que foi divulgado e como isso ocorreu.
Detalhes sobre os eventos luminosos
Conforme relatou o responsável pelo observatório, professor Carlos Fernando Jung, os sprites surgem acima de tempestades acompanhadas de raios, sendo identificados como breves brilhos de luz de baixa intensidade.
Segundo ele, os eventos são geralmente causados por descargas elétricas durante tempestades de raios. Estas, por sua vez, geram pulsos de energia elétrica ascendente, fazendo com que tais pulsos acelerem a reação de moléculas de gás na atmosfera superior.
Sprites recentes flagrados pelo observatório. (Imagem: Observatório Heller & Jung/Reprodução)
A agitação causada pelas moléculas de gás, por causa da descarga elétrica, resulta nos fenômenos luminosos capturados pela câmera.
Sendo assim, a reação química e física das ocorrências na atmosfera superior gera os sprites como flashes rápidos e diferentes no céu.
Onde ocorrem os fenômenos luminosos chamados de sprites
Os sprites são um subtipo de Efeito Luminoso Transitório (TLE, na sigla em inglês). Esses fenômenos ocorrem a cerca de 50 km a 100 km acima da superfície terrestre. A formação deles é observada em regiões específicas.
Além disso, tais eventos podem aparecer após a conexão de um raio diretamente com o solo, devido à descarga elétrica gerada. Contudo, nem todos esses relâmpagos são propícios a formarem sprites.
O professor Jung reforça que os sprites precisam de condições específicas para a captura das imagens por câmeras. Assim, ele enfatiza que a observação a olho nu pode ser bastante difícil graças à brevidade do fenômeno.
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