Luzes LED: conheça os riscos da exposição prolongada

Descubra quais são os riscos associados à exposição prolongada às luzes LED e conheça formas de minimizar os seus impactos.

Atualmente, em praticamente todos os lugares que vamos, ficamos expostos à luz LED. Muitas vezes, não é preciso nem mesmo sair de casa.

Recorrente na iluminação comercial, residencial e até mesmo em aparelhos, ela figura como uma das mais populares, devido sua eficiência energética.

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Contudo, o que muitos não sabem é que a luz LED, presente nas lâmpadas, luminárias, iluminação pública, assim como em telas de TV, monitores e smartphones, acompanham alguns riscos à saúde, caso seja usada em excesso.

Afinal, qual é o impacto das luzes LED na saúde?

Os tipos comuns de luzes de LED trazem consigo proporções mais altas de comprimentos de ondas azuis. Em suma, a luz azul é conhecida devido ao seu estímulo da produção de melanopsina, um hormônio em nossos olhos que promove o estado de alerta.

Por outro lado, a luz azul artificial afeta a produção de melatonina, um hormônio que regula o nosso sono. Portanto, quando expostos, é como se o nosso cérebro entendesse que aquele não é o melhor momento para descansar, prejudicando a qualidade do sono.

Os dispositivos eletrônicos que usamos, como smartphones e computadores, emitem uma quantidade vasta de luz azul. A exposição prolongada a ela, especialmente durante a noite, pode ter efeitos adversos também no ritmo circadiano, além de prejudicar o sono, como supracitado.

Segundo estudos, a exposição constante à luz azul ao longo do tempo pode danificar as células da retina e causar problemas de visão. Também pode contribuir para catarata e câncer ocular.

De antemão, vale destacar que a luz azul natural do sol durante o dia é benéfica para o nosso cérebro ao ajudar a regular o nosso relógio biológico.

Como posso reduzir os impactos?

Em suma, para evitar ser afetado pela luz azul, você pode -e deve- recorrer a lâmpadas de temperaturas menores (de 2700k ou inferior) (especialistas recomendam 2400k). Além disso, quando você estiver desejando dormir, recorrer até cores mais quentes fará com que os impactos sejam menores.

Referente ao uso de aparelhos, é recomendável ativar o filtro de luz azul. Diversos smartphones acompanham o recurso. Verifique.

Por fim, faça exames de forma regular com um especialista para checar sua situação ocular. Lembre-se sempre que, em situações de exposição prolongada envolvendo o uso de dispositivos com luz azul, é preferível o uso de óculos.

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