Maior que o ChatGPT? OpenAI parece ter desenvolvido nova ‘super IA’; mas ela é perigosa
De acordo com informações preliminares, essa Inteligência Artificial teria como ponto forte a resolução ‘diferenciada’ de problemas matemáticos. Saiba mais!
Nas últimas semanas, circulou pela internet a informação de que o conselho administrativo da OpenAI, criadora do ChatGPT, teria recebido alertas sobre uma IA potencialmente perigosa para a humanidade.
As informações, que são da agência de notícias Reuters, apontaram ainda que o novo algoritmo super inteligente seria capaz de resolver problemas matemáticos simples de forma totalmente diferente do que era visto até então.
Em vez de usar a aprendizagem de máquina convencional, método de treinamento do ChatGPT e do Google Bard, por exemplo, a nova IA teria uma arquitetura mais complexa, capaz de torná-la uma ‘super IA’.
Q*, ou Q-Star, para os íntimos
Ainda segundo informações obtidas pela Reuters, a tal IA que está alarmando os especialistas é a Q*, ou Q-Star (na pronúncia do nome).
Como foi dito acima, essa IA é capaz de resolver problemas matemáticos simples. Porém, até aí não existe nenhuma novidade, já que o ChatGPT e outras IAs também são capazes de fazer isso.
A questão é que para dar respostas a problemas matemáticos os outros modelos de IA usam metodologias simples e diretas, usando as probabilidades matemáticas de forma exata, mais ou menos como fazem as calculadoras convencionais.
Por outro lado, a Q-Star estaria usando um método que podemos chamar de “compreensão” para resolver os problemas. Noutras palavras, essa nova IA estaria “pensando” para resolver as questões, assim como nós, seres humanos, fazemos.
(Imagem: divulgação)
Esse salto entre o uso de processamento bruto para uma forma de compreensão eleva o patamar das IAs para um conceito chamado de “inteligência artificial geral”, ou IAG.
De acordo com alguns especialistas que já estudaram a IAG, ela seria capaz de tornar máquinas capazes de “pensarem por si próprias”, superando seres humanos em uma série de tarefas mais complexas.
Nesse sentido, a IAG pode facilitar ainda mais a vida de criminosos que estão utilizando técnicas como o deepfake e a clonagem de voz, por exemplo, para aplicar golpes e criar cisões.
Por tudo isso, o surgimento da Q* e o possível aparecimento de IAs semelhantes a ela requer grande vigilância por parte das autoridades. Afinal, o mal uso de uma tecnologia com essas características pode, de fato, prejudicar a humanidade.
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