Mais de 40 lojas fechadas: Starbucks e Subway vão acabar no Brasil?

Desde que a SouthRock Capital entrou com pedido de recuperação judicial, mais de 40 lojas da Starbucks já foram fechadas no Brasil. A empresa é operadora das marcas Subway, Starbucks, Eataly e TGI Fridays no país. Com uma dívida de R$ 1,8 bilhão, a SouthRock Capital alegou problemas financeiros, volatilidade dos juros, variações do dólar e pandemia da Covid-19 como alguns dos motivos para a recuperação judicial.

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O pedido foi apresentado no dia 31 de outubro no Tribunal de Justiça de São Paulo. No ano da pandemia, a SouthRock afirmou que suas vendas tiveram uma queda de 95% e que tiveram que lidar com a inadimplência dos parceiros comerciais. Em 2021, a queda diminuiu para 70%, passando para 30% em 2022.

A SouthRock possuía 187 lojas da Starbucks, porém com as 43 lojas fechadas em São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre desde outubro, a empresa contaria com somente 144 lojas ativas. Com o “ajuste do modelo de negócio à atual realidade econômica” anunciado pela empresa, os brasileiros se questionam se a Starbucks e as outras marcas deixarão o país.

Fim da Starbucks e do Subway no Brasil?

Segundo o pedido de recuperação judicial apresentado, a Starbucks Coffee International Inc. teria notificado a SouthRock no dia 13 de novembro com um pedido de rescisão imediata dos acordos de licença de uso da marca no Brasil. A empresa anunciou que recebeu a medida com “absoluta surpresa”.

No entanto, a SouthRock anunciou que solicitou por manter a marca pelo menos até a conclusão da recuperação judicial para arcar com as dívidas com seus credores. A Starbucks proporciona um faturamento de R$ 50 milhões mensais para a SouthRock, sendo um de seus maiores ativos. Dessa forma, ainda não se sabe se a empresa irá perder os direitos de operação da Starbucks no Brasil.

Em relação ao Subway, a SouthRock afirmou que a marca não faz parte do pedido de recuperação judicial “por uma decisão de negócios, tomada em conjunto com seus parceiros comerciais”, afirmou. Porém, as demais marcas do grupo, a Eataly e a TGI Fridays, estão contempladas no pedido de recuperação judicial.