'Mão de Pé-Grande' encontrada no Canadá teve a sua origem desvendada; veja esse caso
Segundo um especialista que examinou o caso, o achado pode não ser exatamente aquele que os entusiastas de criptozoologia esperavam.
No início deste mês, uma descoberta intrigante numa plantação de árvores no Canadá deixou os trabalhadores locais em estado de alerta.
Um pé peludo foi encontrado, levando à especulação sobre a possível existência do famoso Pé-Grande circulando pela área. No entanto, a verdade por trás desse mistério foi rapidamente desvendada por um especialista renomado.
Jeff Meldrum, professor de anatomia e antropologia da Universidade do Estado de Idaho (EUA), foi consultado pelo portal local C2C para comentar o caso.
Com base em sua expertise, o especialista afirmou de forma categórica que a pata encontrada pertence muito provavelmente a um animal comum na região: o urso.
Embora o achado possa parecer macabro para alguns, especialmente para aqueles que se encantam com lendas de criaturas mitológicas, é importante ressaltar que não há nada de sobrenatural ou místico envolvido.
Muita repercussão nas redes sociais
(Foto: Facebook/Joanna Finch/Reprodução)
A notícia se espalhou rapidamente pelas redes sociais, gerando discussões acaloradas e curiosidade entre os internautas.
Um post no Facebook de Joanna Finch, que compartilhava a imagem da pata encontrada, recebeu mais de 1,7 mil compartilhamentos, demonstrando o interesse despertado pelo assunto.
Nos vídeos publicados, é possível ver a surpresa dos moradores com a incrível semelhança do objeto com uma mão humana. “É incrível como temos dedos articulados e unhas”, disse uma pessoa segurando a parte do corpo.
Uma outra descoberta já havia causado controvérsia
Em uma intrigante descoberta arqueológica, pesquisadores da renomada Universidade de Ohio, nos Estados Unidos, revelaram que um conjunto de pegadas, anteriormente atribuído a ursos, na verdade, pertencia a antigos hominídeos que habitavam a região da Tanzânia.
Essa revelação, publicada na conceituada revista científica Nature, trouxe à tona um debate que já vinha intrigando especialistas há anos.
A controvérsia em torno das pegadas de urso remonta a 1976, quando foram localizadas evidências de pegadas incomuns na região.
No entanto, somente agora, graças a uma meticulosa análise feita pelos pesquisadores da Universidade de Ohio, foi possível desvendar os segredos dessas misteriosas marcas.
O estudo revelou que certos aspectos da história inicial das pegadas não faziam sentido quando atribuídos a ursos.
Uma característica em particular chamou a atenção: o dedão do pé era consideravelmente maior do que o segundo dedo, uma característica comum nos hominídeos.
Além disso, o número de passos dados sobre duas patas era excessivo para ser de um urso, que só consegue caminhar nessa postura por alguns poucos metros.
As pegadas, que possuem cerca de 16 centímetros de comprimento — equivalente ao tamanho 24 de um calçado infantil — foram datadas em aproximadamente 3,7 milhões de anos atrás, revelando uma fascinante janela para o passado pré-histórico.
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