MEC recebe a 4ª Mostra Nacional de Feiras de Ciências
Exposição organizada pelo MCTI contém 32 projetos de alunos da educação básica
Constituída de 32 projetos de alunos da educação básica e de institutos federais, de 20 estados e 39 cidades, a 4ª Mostra Nacional de Feiras de Ciências – promovida pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTIC), em parceria com o Fórum Nacional de Coordenadores de Feiras e Mostras Científicas – foi recebida, nesta quinta-feira (14) pelo Ministério da Educação (MEC).
A iniciativa tem por finalidade permitir a apresentação de projetos desenvolvidos pelos estudantes, além da troca de experiências e maior integração entre os participantes.
Ao visitar a exposição para conhecer mais de perto os projetos inovadores, a secretária-executiva do MEC, Izolda Cela – acompanhada da secretária de Educação Básica, Kátia Schweickardt e da coordenadora-geral de Educação Integral e Tempo Integral da pasta, Raquel Franzim – não escondeu a satisfação de participar da iniciativa: “Sou entusiasta das atividades de iniciação científica nas escolas, de promover e fortalecer esse vínculo das crianças e dos jovens, muitos aqui bem novinhos, mas já engajados com a investigação científica, com a busca de resolução de problemas reais. Isso torna a aprendizagem, o conhecimento e o estudo muito mais significativos”.
Em parceria com o MCTIC, o MEC dispõe de linhas de fomento para práticas de iniciação científica, como forma de chamar a atenção da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) para o fortalecimento dessas redes em todo o país.
A secretária-executiva do MEC vai além, ao afirmar que a mostra ‘vai na direção’ da política de educação integral do MEC. “Boa parte das iniciativas que se destacam nas escolas de todo o Brasil tem uma relação direta ou indireta com a perspectiva da educação integral, não necessariamente o tempo integral, mas uma educação que trabalha temas transversalmente, entre muitas disciplinas que tem a pegada do fazer científico”, acentuou.
Na avaliação de Izolda, os projetos expostos ganharam destaque ao revelar o talento e a potência dos alunos, inclusive indígenas e com alguma deficiência. “Eles já estão olhando para sua carreira no futuro. Então, essa iniciação científica na educação básica forma uma espécie de espírito científico e tem muito potencial para dar qualidade aos processos de aprendizagem e impulsionar o projeto de vida dos estudantes”, comenta.
Excelentes oportunidades para que os estudantes tenham acesso a aprendizagens significativas. Assim classificou a importância de feiras e mostras de ciências, a coordenadora-geral de Educação Integral e Tempo Integral do MEC, Raquel Franzim. “Pensamento científico, curiosidade, métodos de análise, trabalho em equipe e muita criatividade para resolver problemas das mais diversas ordens são algumas das aprendizagens que vemos nos trabalhos aqui expostos. Precisamos apoiar que mais escolas e estudantes tenham, por meio de projetos científicos, o direito assegurado a uma educação integral de qualidade”, destacou Raquel.
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