Meses após o ataque em escola no ES, instituições receberam o ‘botão do pânico’ como um alerta

Ao longo da história, invasões escolares com grande facilidade comprovaram que todos na instituição podem estar vulneráveis. No Brasil, o último caso aconteceu me Vitória (ES), quando um ex-aluno invadiu uma escola municipal munido de bombas caseiras e facas.

Com 18 anos de idade, o aluno invadiu a escola e trancou o portão para que ninguém mais pudesse entrar. Na escola, um estudante tentou impedir a invasão e ficou com o rosto machucado por tentar conter. O rapaz contou para a polícia que a intenção era matar no mínimo seis pessoas.

O invasor foi contido por um professor e, após gritos, um policial federal que residia ao lado da escola foi até o local. Chegando lá, conseguiu conter o rapaz. Antes de ser contigo, chegou a atirar flecha em uma professora e uma aluna.

Passados cinco meses após invasão escolar e ex-aluno no Espírito Santo, a prefeitura de Vitória anunciou que as escolas terão um dispositivo de alerta. Ao todo, serão distribuídos para 108 escolas, 54 do município 49 creches.

Após o atentado, o experimento foi realizado na escola Éber Louzada Zipinotti, a escola invadida, e em outras unidades. Este foi um investimento de R$ 378.516,00 para os dispositivos que foram entregues na última terça-feira, dia 17 de janeiro, e já estão habilitados para a devida função. Durante o teste, Thiago Reis, comandante da Guarda Municipal de Vitória, apontou que os pontos frágeis de segurança foram reforçados.

O botão será eficaz?

O botão vai funcionar como um alerta e contará com profissionais que ficarão a postos. A qualquer situação de risco ou alerta de tiroteio próximo, os botões poderão ser acionados.

Ao clicar no botão, o sistema começa a gravar o som do ambiente e envia a localização do socorro para a central da Guarda Municipal. Após a solicitação de alerta e a localização, será enviada uma equipe para o local.