Meta é processada nos EUA por alegadamente 'prejudicar saúde mental dos jovens'; entenda
Ao todo, 41 estados norte-americanos entraram com ação contra a empresa de Mark Zuckerberg, que controla WhatsApp, Instagram e Facebook. Saiba mais sobre o caso!
O Halloween trouxe consigo uma verdadeira história de terror para a Meta. Cerca de 41 estados e a cidade de Washington estão movendo ações judiciais contra a empresa.
A ação legal tem como base as preocupações relacionadas aos possíveis impactos negativos que as redes sociais da empresa podem ter sobre os usuários mais jovens.
Em resposta ao caso, a Meta afirmou que o Instagram e o Facebook disponibilizam diversas ferramentas para proteger a saúde mental dos adolescentes.
(Imagem: divulgação)
O maior processo, em termos de número de pessoas, foi iniciado nos tribunais da Califórnia, onde 33 estados se uniram em uma ação coletiva contra as políticas da Meta.
Essa nova batalha legal parece ser uma continuação das denúncias feitas por Frances Haugen, ex-gerente de produtos da empresa, que expôs práticas discutidas realizadas pela empresa em 2021.
Na mesma época, veio à tona que a Meta, então sob o nome Facebook Inc., transferiu uma pesquisa que confirmou os riscos de suas redes sociais para a saúde mental dos adolescentes.
Processos judiciais contra a Meta
No processo movido agora, os autores argumentaram que a empresa modificou a realidade psicológica e social de toda uma geração de jovens norte-americanos.
Além disso, acusam a Meta de promover comportamentos relacionados ao introduzir recursos como o botão “Curtir” e por não ter removido de forma eficaz conteúdos contrabandeados relacionados a problemas como o ciberbullying e distúrbios alimentares.
Uma parte dessas acusações foi confirmada pela própria Meta em sua pesquisa sobre os riscos do Instagram para a saúde mental dos jovens.
Por exemplo, em um dos aspectos avaliados com garotas jovens, 32% delas responderam que o uso da rede social fazia com que se sentissem piores em relação às próprias aparências.
Paralelamente, entre as 1.200 entrevistadas, quase 70% afirmaram que consideram a saúde mental algo simultâneo a “ser feliz”.
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