Millennials buscam identificar o gênero por e-mail, mas Geração Z não quer

O embate entre as gerações não existe apenas nas redes sociais, pois no mundo corporativo as opiniões também geram grandes conflitos.

Uma pesquisa feita pelo portal Newsweek evidenciou novo conflito concebido entre as gerações que estão no mercado de trabalho. Os Millennials e a Geração Z dividem opiniões no mundo corporativo e o questionamento da vez é a identificação de gênero no e-mail. A guerra entre as gerações não acontece apenas no mundo virtual!

De acordo com a pesquisa, a maior parte dos Millennials entrevistados – de 25 a 44 anos de idade –, contando com 60% das respostas, indicaram que são a favor de adicionar o gênero por e-mail. A Geração Z – de 18 a 24 anos de idade – não pensa da mesma forma, visto que apenas 40% dos entrevistados disseram que apoiam a ideia.

Os entrevistados maiores de 45 anos foram a favor do acréscimo da identificação de gênero e dos pronomes através do e-mail, mas foram apenas um terço de toda a pesquisa.

O uso dos pronomes no mercado de trabalho têm sido pauta para os Estados Unidos, como orientou o relatório da Redfield & Wilton Strategies na pesquisa publicada pela Newsweek. As pessoas têm escolhido cada vez mais como devem ser tratadas, inclusive podem optar pelo chamado “pronome neutro”. A Geração Z pensa como os maiores de 40 anos?

Millennials x Geração Z e o pronome neutro

A Geração Z aparenta ter uma opinião contrária à dos Millenials, como apresentado pela pesquisa. Cerca da metade dos candidatos da Geração Z afirma que é contra o acréscimo do pronome e a identificação de gênero por e-mail.

Em 2019, a pesquisa realizada pelo Pew Research Center indicou que, a cada cinco norte-americanos, ao menos um escolhe o pronome neutro de tratamento. A mesma pesquisa indicou que jovens de 18 a 29 anos conhecem alguém que se identifica com o pronome neutro.

Em 2017, entre as pesquisas mais antigas, a revista acadêmica Psychology Sex Orientation Gender Diversity revelou que a escolha dos pronomes pode aumentar o bem-estar e a autoestima no ambiente de trabalho e essa tem sido uma discussão em alta nos Estados Unidos e qual seria a melhor forma.

Ao que tudo indica, os Millennials são mais adeptos à mudança corporativa e a Geração Z se alia à opinião dos mais velhos, mas a decisão ainda pode causar uma grande divisão de opiniões.

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