Ministério da Agricultura e Pecuária suspende vacina contra leishmaniose
Ao todo, foram suspensos oito lotes de um imunizante animal que apresentou inconsistências em sua fórmula.
Recentemente, o Ministério da Agricultura e Pecuária comunicou a interrupção da produção e comercialização da vacina Leish-Tec, utilizada no combate à Leishmaniose, doença que afeta animais e seres humanos.
A medida foi adotada visando evitar possíveis danos à saúde tanto dos animais quanto das pessoas. Ao todo, a decisão abrange oito lotes da vacina e foi tomada após uma inspeção que identificou falhas na produção.
Nas fiscalizações, foi constatado que alguns lotes da vacina tinham um teor de uma proteína denominada A2, em níveis abaixo do mínimo exigido.
Essas inspeções são realizadas regularmente em fábricas de produtos veterinários, com o intuito de verificar as práticas de fabricação e controle de qualidade.
Além disso, também são levados em consideração os relatos de efeitos adversos que possam eventualmente ser enviados pelos fabricantes dos imunizantes.
Conforme informado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária, a empresa responsável pela fabricação já iniciou o recolhimento dos lotes em questão, que são: 29, 37, 43, 44 e 60, produzidos em 2022, e os lotes 004, 006 e 17, produzidos em 2023.
A leishmaniose visceral, uma enfermidade de origem animal, representa um sério problema de saúde pública. Essa zoonose é transmitida por insetos fêmeas infectados, através de suas picadas, tanto para animais quanto para humanos.
Dentre os vetores mais populares da leishmania, protozoário que causa a doença, estão os mosquitos dos tipos palha, asa-dura, tatuquiras, birigui e outros. No Brasil, as transmissões mais comuns ocorrem por meio dos mosquitos-palha.
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