MEC anuncia liberação de R$ 250 mi para retomar obras escolares

No mês de fevereiro, o ministro da educação, Camilo Santana, anunciou a liberação de verba para retomar obras escolares. Ainda segundo o ministro, houve uma interrupção de obras em escolas de todo o país por conta da falta de verba nos últimos anos. Por isso, o ministério pretende retomar esses projetos o quanto antes. Saiba mais sobre isso ao longo do artigo.

Verba milionária

O montante que o ministro anunciou foi de R$ 250 milhões, que terão como destino escolas dos vinte e seis estados e também no Distrito Federal.

Ademais, o repasse deve ir para escolas de diversos tipos e para os mais diferentes grupos, desde a educação infantil até o ensino médio e também ensino técnico.

Segundo Santana, 1.236 escolas receberão o dinheiro para finalizar obras, tanto para sala de aulas quanto para áreas afins, como quadras esportivas e até mesmo piscina.

Essa seria uma determinação do próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que pretende retomar todas as obras que sofreram interrupções nos últimos quatro anos.

De acordo com dados do Governo Federal, existem mais de quatro mil obras escolares que precisaram parar por conta da falta de verba.

Inclusive, algumas delas estavam paralisadas há dez ou até mesmo quinze anos, mas agora possuem a capacidade de recomeçar e serem concluídas. No geral, são mais de 14 mil obras interrompidas nos diversos segmentos do estado brasileiro.

Financiamento pelo FNDE

Para finalizar todas essas obras, o governo pretende recorrer ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, o FNDE. Vale ressaltar que a retomada das obras foi uma promessa de campanha de Lula que, segundo o ministro Santana, ainda anunciará um grande pacto de retomada de obras públicas no país.

No caso da educação, nota-se de fato uma grande necessidade na reativação dessas obras, uma vez que a demanda aumentou de forma significativa.

Segundo dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), houve um aumento de matrículas na educação básica após o fim da pandemia. Além de maior demanda pela educação integral.