Ministérios se posicionam contra etarismo e condenam atitudes de deboche de estudantes

É importante combater o etarismo através da conscientização e da valorização da diversidade de idades.

Por meio de vídeo publicado nas redes sociais, os ministros Camilo Santana e Silvio Almeida, titulares da pasta do Ministério da Educação e do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, respectivamente, defenderam que o etarismo, e outras formas de intolerância, ameaçam a democracia e alimentam discursos de ódio.

Saiba mais sobre os posicionamentos dos líderes dos ministérios ao longo do artigo.

Etarismo

O etarismo, também conhecido como idadeísmo ou detecção por idade, é uma forma de preconceito ou percepção que se baseia na idade de uma pessoa. É um comportamento que pode afetar indivíduos mais velhos ou mais novos, e se manifesta através de estereótipos e preconceitos relacionados à idade.

Essa situação pode ocorrer em diversas situações, como no mercado de trabalho, onde os trabalhadores mais velhos podem ser considerados obsoletos ou menos produtivos.

O etarismo pode levar a exclusão social, dificuldades na obtenção de emprego e um impacto negativo na autoestima e bem-estar das pessoas.

Posicionamento dos Ministérios da Educação, Direitos Humanos e Cidadania

Os ministros se posicionaram contra as falas de intolerância de colegas de uma caloura de 44 anos que foi vítima do preconceito, por meio de um vídeo que viralizou nas redes sociais no último sábado, 11.

No vídeo, o atual ministro Camilo Santana disse que “é lamentável que tenhamos que nos manifestar para defender um direito fundamental básico, que é o direito à Educação, cláusula pétrea da Constituição brasileira”.

O ministro Silvio Almeida também se solidarizou com a estudante universitária. “O etarismo, assim como o sexismo, a LGBTfobia e o racismo são ameaças à nossa democracia, pois alimentam os discursos de ódio, especialmente nas redes sociais, gerando diversos tipos de violência”, disse o ministro.

É importante combater o etarismo através da conscientização e da valorização da diversidade de idades. Diversas ações como inclusão no mercado de trabalho, campanhas de conscientização e promoção de atividades intergeracionais podem ajudar a combater esse problema e promover um ambiente mais inclusivo e respeitoso.

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