Ministro chinês confirma conflito e tudo vai depender do posicionamento dos Estados Unidos
Atitudes dos Estados Unidos tem provocado o governo da China e ministro afirma intenção de conflito caso o cenário permaneça.
Nesta terça-feira, 7, Qin Gang, ministro de Relações Exteriores da China afirmou que haverá confrontos com os Estados Unidos caso permaneçam com uma visão “distorcida” sobre o país da Ásia. O ministro ficou por cerca de duas horas respondendo os questionamentos que foram enviados.
Há uma forte tensão entre os dois países e não é de hoje. Os rumores de combates estão circulando há anos por conta do comércio, guerra na Ucrânia e Taiwan. Nos primeiros dias de fevereiro a relação que estava frágil começou a piorar, pois um balão ao leste do EUA foi derrubado e denominado como sendo do governo da China.
Ministro da China diz que EUA tem visão distorcida
“Se os Estados Unidos não pisarem no freio e continuarem a acelerar no caminho errado, nenhuma barreira poderá impedir o descarrilamento, que trará um conflito e confronto, que arcará em consequências catastróficas”, apontou o ministro.
Gang indica que estas ações são distorcidas e precipitadas, pois os Estados Unidos enxerga a China com uma rivalidade geopolítica desafiadora. Em contrapartida a posição chinesa, o país norte-americano indica que não está buscando conflito e afirmou dizendo que a China está buscando barreiras para impedir a boa relação.
Em resposta ao posicionamento do governo dos Estados Unidos, Gang apontou a defensiva dos EUA como uma competição. No mesmo comunicado o ministro também falou sobre a guerra na Ucrânia, afirmando que um certo tipo de “mão invisível” estava trabalhando como pressão de questões geopolíticas.
As afirmativas não apontaram nomes, mas há indícios de que o comunicado pode ter feito referência ao dia 18 de fevereiro deste ano, quando os EUA declararam que Putin, presidente da Rússia, cometia crimes contra a Ucrânia.
A guerra na Ucrânia dura há um ano. O presidente da China, Xi Jinping mantém relações com Vladimir Putin e desde o início da guerra nunca manifestou interesse em conversar com Volodymyr Zlenskym, o presidente da Ucrânia.
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