Mistério das cores: por que a cor rosa não existe para a ciência?

De acordo com a física, a cor rosa não existe e, portanto, não é reconhecida. Entenda o motivo!

Quando se trata de cores, o rosa assume um lugar de destaque, encantando desde os mais olhares infantis até os amantes de maquiagem e de colorimetria.

Mesmo com sua presença marcante em tantos aspectos da vida cotidiana, a ciência desafia a existência real do rosa como uma cor verdadeira. De fato, para os olhos da ciência, o rosa é uma ilusão, uma ausência no espectro de cores reconhecidas.

Essa aparente contradição desafia nossa compreensão básica das cores e nos leva a conhecer nas leis fundamentais da física para entender por que essa cor tão amada não se encaixa nos padrões convencionais. Entenda!

Por que o rosa não existe?

O motivo pelo qual o rosa não é considerado pela ciência tem a ver com a maneira como o sistema visual humano percebe as cores.

Foto: Canva

Enquanto o espectro de cores visíveis é definido pelas diferentes frequências de onda da luz, o rosa não se enquadra em uma única frequência específica.

Ao contrário das cores tradicionais como vermelho, verde e azul, que correspondem a frequências de luz individualmente identificáveis, o rosa surge de uma combinação dessas frequências.

Para entender por que podemos ver a cor rosa, é preciso considerar a forma como nossos olhos e cérebro processam a luz.

O sistema visual humano é capaz de detectar e interpretar as cores através de três tipos de cones na retina, cada um sensível a diferentes faixas de comprimento de onda: vermelho/laranja, verde/amarelo e azul/violeta.

Quando a luz atinge os cones, eles enviam sinais ao cérebro, que então combina esses sinais para criar uma percepção de cor.

O rosa pode ser notado quando os sinais dos cones sensíveis ao vermelho/laranja e aos cones sensíveis ao azul/violeta são ativados simultaneamente, mas os cones sensíveis ao verde/amarelo não são ativados na mesma intensidade.

Essa combinação de sinais é interpretada pelo cérebro como a cor rosa, embora ela não corresponda a uma única frequência de luz no espectro visível.

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