Moedas de R$ 1 podem valer mais de R$ 2.500; entenda

As moedas de R$ 1 nunca estiveram tão em alta quanto agora e isso não está relacionado à economia do país. De forma direta, quem tem um item deste valor em casa pode obter cerca de R$ 2.500, ou mais, dependendo da avaliação e da peculiaridade do item que tiver em mãos.

Atualmente, o mundo da coleção de moedas está em alta, e a chamada numismática (hábito de colecionar esses itens) sempre busca aquelas de valor raro.

Embora muitos não saibam, há diversas moedas de R$ 1 que esquecemos na gaveta, na carteira ou no bolso e que valem mais do que se imagina.

Qual é a moeda de R$
1 mais cara do Brasil?

Moedas de R$ 1 são valiosas. Imagem: Pixabay

Primeiramente, vale lembrar que o valor da moeda de R$ 1 depende do estado de conservação e de algumas peculiaridades. Atualmente, uma das mais procuradas pelos numismatas é aquela que exibe o valor na face e a data de fabricação nos dois lados, porém, sem a Efígie da República.

Isso porque se trata de um raro erro de cunhagem em alguns desses itens, que hoje se tornaram verdadeiras ‘relíquias’. Existem até sites especializados em comercializar essas moedas com erros de cunhagem.

Neste caso, elas podem valer cerca de R$ 2.500 ou até mais, dependendo da negociação. Normalmente, paga-se entre R$ 100 e R$ 200 por um produto e, mesmo assim, já é um bom negócio. Afinal, sua moeda de R$ 1 já valerá, pelo menos, 100 vezes mais.

Outro item em alta é a moeda com reverso invertido, também por erro de fabricação. Os colecionadores pagam bem e buscam por esse dinheiro tão raro de se encontrar.

Outras moedas raras

Existem moedas raras de diversos valores, mas as de R$ 1, por si só, possuem vários exemplos de grande valor e não apenas por erros de cunhagem. Algumas delas, com datas comemorativas, costumam se valorizar no mercado especializado.

Um desses casos é a moeda de R$ 1 com o verso em homenagem aos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro. Embora tenha sido um evento relativamente recente, é difícil encontrar o item.

Mais um caso é o de 1995, em homenagem ao primeiro ano da morte do tricampeão mundial de Fórmula 1 Ayrton Senna.

Esse item de R$ 1 tem valor de mercado e pode custar mais de R$ 1.000, assim como a moeda que comemora os 50 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, em 1998.