Mudança climática pode causar doenças cardíacas em bebês
O Journal of American Heart Association, sugere que, a partir de 2025, o calor extremo poderia aumentar o número de bebês com doenças cardíacas.
A mudança climática está derretendo o gelo, intensificando as tempestades e matando recifes de corais. Agora, um novo estudo sugere que isso também pode afetar os corações dos bebês.
O estudo, publicado no Journal of American Heart Association, sugere que, a partir de 2025, o calor extremo provocado pela mudança climática poderia aumentar o número de bebês nascidos com doenças cardíacas.
Não está claro por que a exposição de uma mulher grávida ao calor pode levar a um defeito cardíaco congênito em um bebê, mas estudos em animais sugerem que altas temperaturas podem causar morte celular em fetos e interagir com proteínas sensíveis ao calor, que são importantes no desenvolvimento, de acordo com a declaração.
Um estudo anterior do mesmo grupo de pesquisadores descobriu que a exposição das mulheres a altas temperaturas durante a gravidez estava ligada a um aumento no risco de defeitos cardíacos congênitos em bebês. O estudo incluiu mulheres que deram à luz entre 1997 e 2007.
Neste novo estudo, os pesquisadores combinam esses dados com projeções de mudanças climáticas.
A equipe baseou-se em previsões de mudanças climáticas coletadas pela NASA e pelo Instituto Goddard de Estudos Espaciais.
“Embora este estudo seja preliminar, seria prudente que as mulheres nas primeiras semanas de gravidez evitassem ambientes com calor extremo, conselho semelhantes dado às pessoas com doenças cardiovasculares e pulmonares durante as crises cardíacas”, disse o Dr. Shao Lin, diretor de serviços de saúde ambiental da Universidade de Albany.
É especialmente importante para aquelas que planejam engravidar ou aquelas que estão grávidas de três a oito semanas evitar o calor extremo, disse ele.
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