Mudança no sabor? Serenata de Amor não é mais considerado um bombom

Após a venda concreta da Garoto, a mudança principal está relacionada ao Serenata. Possivelmente, deixará de ser reconhecido como um bombom.

O Serenata de Amor é amplamente reconhecido como um dos chocolates mais icônicos do Brasil e está fortemente associado à Garoto, a fábrica que nasceu e está situada em Vila Velha, Espírito Santo.

Contudo, desde a aquisição da empresa pela Nestlé, surgiram dúvidas entre os consumidores sobre possíveis alterações no bombom. Será que houve mudanças?

Após longo impasse ocasionado pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), a venda da Garoto foi concluída no último dia 7 de junho. Durante as negociações, houve reajustes acerca do contrato de venda e, entre eles, a modificação da embalagem esteve em jogo.

Além disso, uma outra reformulação foi aceita e pode passar despercebida: o Serenata deixou de ser um bombom.

Serenata de Amor não é mais um bombom?

Em imagens registradas anteriormente, podemos ver o Serenata de Amor sendo definido como “bombom” na embalagem.

Em imagens recentes, o então antigo bombom passou a ser mencionado como “wafer de chocolate”. Para isso, há uma justificativa econômica que foi analisada por diversos especialistas.

A alteração na descrição dos produtos pode ser motivada por diferentes razões, e muitas vezes as empresas não esclarecem explicitamente os motivos por trás dessas mudanças. É verdade que a modificação na classificação dos produtos pode estar relacionada a questões tributárias.

No caso específico mencionado, em que o Serenata deixou de ser classificado como bombom, a mudança pode estar relacionada aos impostos incidentes sobre os diferentes tipos de produtos.

Enquanto os chocolates e os produtos fabricados com eles são geralmente sujeitos a uma alíquota de 5% do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), o wafer é isento dessa tributação, pagando 0%.

Essa simples alteração na classificação do produto tem o potencial de gerar uma economia significativa nos custos tributários para as indústrias. No entanto, é importante ressaltar que essas informações são baseadas em uma suposição, e não foram confirmadas oficialmente pelas empresas em questão.

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