Mulher mantém corpo de bebê escondido em recipiente de plástico durante anos: um relato perturbador
Ao ser questionada pelo ato, a mulher sul-coreana não demonstrou arrependimento.
Na última quinta-feira, 15, uma mulher de 35 anos foi indiciada por um tribunal sul-coreano por esconder o corpo de sua filha morta em um recipiente de plástico.
A mulher, juntamente com seu ex-marido, escondeu o cadáver da criança em um recipiente de kimchi desde o início de 2020, negligenciando a morte do bebê.
O caso foi descoberto por uma ação movida pelo governo local. No ano de 2022, o governo da cidade de Pocheon, em Gyeonggi, iniciou uma investigação sobre a segurança de crianças de três anos ou menos, devido à preocupação gerada pela pandemia de Covid-19.
Durante essa investigação, as autoridades notaram que uma menina de meses não havia passado por exames médicos há um ano, o que levantou suspeitas. Ao investigar com detalhes, o crime hediondo cometido pelos pais começou a aparecer.
Pais deixaram o bebê morto em um pote
Quando as autoridades tentaram entrar em contato com a mãe, ela se mostrou relutante em cooperar, dificultando o processo de investigação. Após várias tentativas, conseguiram contato com ela, porém, nesse momento, ela mentiu afirmando que sua filha estava sob os cuidados de um familiar.
O governo local decidiu denunciar o desaparecimento da criança à polícia, uma vez que a mãe se recusou a trazer o filho para uma verificação adequada. Esta atitude da mãe criou obstáculos adicionais para as autoridades que buscavam esclarecer o caso.
No distrito de Seodaemun, em Seul, o corpo da criança foi descoberto pela polícia dentro de uma mala escondida no telhado de um prédio residencial de baixa altura.
Para esconder o cadáver, o recipiente de plástico, comumente utilizado para armazenar kimchi, foi utilizado. Curiosamente, esse prédio residencial é o lar dos pais do ex-marido da mulher.
Durante uma investigação minuciosa, foi revelado que a criança faleceu em janeiro de 2020 devido à negligência. Descobriu-se que a mãe, frequentemente, deixava a criança sozinha em casa enquanto visitava seu ex-marido, que estava cumprindo uma sentença na época.
A investigação revelou que ela deixou o filho sozinho em aproximadamente 70 ocasiões desde 2019, viajando por cerca de cinco horas até à prisão para visitar seu ex-marido. Durante esse período, a criança recebeu apenas três das 18 vacinas obrigatórias, e a mãe nunca a levou ao hospital quando adoecia.
Após a trágica morte da criança devido à negligência contínua, a mãe escondeu o corpo no recipiente, contando com a ajuda do ex-marido.
Em decorrência desse crime, a mãe foi condenada a sete anos e meio de prisão, enquanto o ex-marido recebeu uma sentença de dois anos e quatro meses.
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