Mulher revela segredo para despistar Alzheimer mesmo com diagnóstico hereditário
Com todos os membros da família acometidos pela doença, a mulher revelou que conhece os segredos para despistar a aparição do Alzheimer.
O caso de uma mulher que escapou da doença de Alzheimer, apesar de ser uma condição recorrente em sua família na Colômbia, está levando os pesquisadores a investigarem possíveis pistas sobre a prevenção dessa condição debilitante.
Enquanto a doença assola gerações de sua família, com alguns membros desenvolvendo sintomas aos 40 anos, essa mulher conseguiu manter sua saúde mental até os 70 anos. Pesquisadores nos Estados Unidos acreditam que descobriram o motivo desse feito.
Essa mulher possuía duas cópias de um gene chamado APOE, conhecido como mutação de Christchurch. Essa peculiaridade genética é considerada um possível fator de proteção contra a progressão do Alzheimer.
O Dr. David Holtzman, da Universidade de Washington em St. Louis, enfatizou a importância dessa descoberta, explicando que ela fornece novas pistas sobre o funcionamento da doença.
Ele aponta que, à medida que as pessoas envelhecem, muitas desenvolvem acúmulo de amiloide no cérebro, mas inicialmente permanecem cognitivamente normais.
A paciente de livrou do Alzheimer
O caso de uma mulher que escapou da doença de Alzheimer, apesar de essa condição ser recorrente em sua família, está levando as pesquisas para um outro rumo.
A evolução do Alzheimer está intrinsecamente ligada à deposição progressiva de amiloide, que eventualmente leva ao acúmulo da proteína tau no cérebro. Esse processo marca o início do comprometimento cognitivo, um estágio crucial na progressão da doença.
O Dr. Holtzman ressalta a importância de encontrar maneiras de replicar os efeitos benéficos da mutação APOE Christchurch, a fim de interromper a trajetória da demência em pacientes já afetados pela doença de Alzheimer.
No Reino Unido, cerca de 944 mil indivíduos convivem atualmente com algum tipo de demência, sendo previsto que esse número ultrapasse um milhão até o final da década.
O Alzheimer, considerado a forma mais comum de demência, está associado ao acúmulo de proteínas no cérebro, incluindo tau e amiloide.
Embora ainda não exista uma cura para essa condição, há atualmente três medicamentos em fase de testes que mostram promessa em retardar o avanço da doença.
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