Aumento dos ‘não-pais’ na geração: adultos sem filhos têm se tornado um fenômeno comum
Há um aumento expressivo na parte da população que não deseja ter filhos.
A redução da taxa de natalidade e da população mundial já foi comprovada e tem se tornado mais evidente nos últimos anos. Uma simples conversa com as pessoas à sua volta, pode revelar a nova tendência de escolhas dos adultos sem filhos. Entretanto, como essa nova realidade pode afetar a sociedade como um todo? Existe arrependimento entre os que optam por esse caminho? E quem é mais feliz: os pais ou não-pais?
Entenda a polêmica escolha de 20% da população
Há muitas dúvidas a respeito das escolhas dos novos adultos e da constante queda de natalidade, por isso, entenda agora um pouco mais sobre isso:
Histórico declínio populacional
Primeiramente, vale enfatizar que o decréscimo populacional já é uma realidade em todo o mundo, embora seja mais palpável nos países desenvolvidos.
Estudos relatam essa tendência de boa parte da população adulta, onde cerca de 20% não pretende ter filhos.
Sendo assim, casos como os nossos avós, ou até mesmo como nossos pais de terem diversos ou até 2 filhos estão se tornando raros.
Mudanças sociais que alimentam essa realidade
O que ocasionou tão drástica mudança no espaço de apenas 2 gerações? Bem, o crescente aumento na expectativa de vida, e a conquista da ascensão feminina ao mercado de trabalho são os principais motivadores dessa mudança de paradigma.
Em conjunto, esses fatores desencadearam uma maior busca pelo reconhecimento no trabalho e uma possibilidade de paternidade mais tardia. Que, por conseguinte, desenvolve a tendência dos não-pais.
Pais x Não-pais
Além da identificação dessa tendência, os estudos também se debruçam sobre possíveis arrependimentos tardios dessa decisão e levantam questionamentos acerca de quem seriam os mais felizes.
Os resultados demonstraram que os indivíduos não apenas estão convictos de suas decisões como também não demonstram arrependimentos por elas… E quanto a felicidade?
Nesse quesito, tanto os pais, quanto os não-pais apresentaram resultados similares. Onde os não-pais apresentaram uma vida social mais ativa, havendo a compensação da ausência de filhos por outras interações e relações sociais.
Crise socioeconômica
Entretanto, essa escolha de vida, pode ter fortes repercussões socioeconômicas.
Como já vivenciado por muitos países desenvolvidos como o Japão, o declínio populacional cria uma sociedade envelhecida, que resulta em uma carência de mão de obra e aumento das despesas públicas.
Buscando alternativas para solucionar essa carência, o incentivo à natalidade de moradores e de atração de estrangeiros tem sido praticado pelos governos dos países mais afetados.
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