Ultraprocessados não são comida: consumo aumenta risco de 32 doenças graves

Estudos mostram que o consumo excessivo de alimentos ultraprocessados pode aumentar o risco de doenças graves. É de dar medo!

O consumo regular de alimentos ultraprocessados está intimamente ligado ao aumento do risco de várias doenças sérias, um assunto que tem sido extensivamente estudado na saúde pública e nutrição. A evidência científica sugere uma forte conexão entre o consumo desses produtos e a incidência de condições de saúde adversas.

Estudos têm demonstrado que os ultraprocessados, ricos em gorduras saturadas, gorduras trans e sódio, podem elevar os níveis de LDL, o chamado “colesterol ruim”, e assim potencializar o risco de doenças cardíacas como infartos. Além disso, o consumo excessivo desses alimentos está relacionado a condições como hipertensão, diabetes e altos níveis de colesterol, todos fatores que aumentam a probabilidade de um acidente vascular cerebral (AVC) obstrutivo ou hemorrágico.

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Diabetes é uma das doenças mais comuns provocadas pelo consumo excessivo de ultraprocessados, segundo estudo (Foto: Reprodução)

O abuso no consumo de alimentos ultraprocessados está também vinculado ao diabetes tipo 2. A alta ingestão de açúcares, que se encontram em produtos como refrigerantes, sucos artificiais e doces, pode causar picos de insulina que, por sua vez, levam à resistência insulínica e, eventualmente, ao diabetes.

Ademais, existe uma conexão clara entre esses alimentos e a obesidade. Pesquisas apontam que a ingestão regular de carnes processadas e outros produtos ultraprocessados pode elevar o risco de cânceres de diversos tipos, incluindo colorretal, de mama e de próstata.

Curiosamente, estudos também mostram que uma dieta rica em ultraprocessados pode contribuir para o aumento dos casos de depressão e ansiedade.

Diante desses riscos, recomenda-se optar por uma alimentação mais saudável e baseada em produtos naturais, especialmente para aqueles com maior predisposição a problemas de saúde, como histórico familiar de doenças, vida sedentária e outros fatores de risco. É importante salientar que o consumo esporádico de ultraprocessados não é necessariamente prejudicial, mas o consumo habitual pode ser.

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