Não servem só para atletas: 3 mitos sobre smartwatches que enganam muita gente

Há algumas fake news envolvendo os populares relógios inteligentes, mas vamos desmistificar três dessas falácias a seguir.

Os smartwatches surgiram na década de 2010 como uma extensão dos smartphones, oferecendo funcionalidades avançadas diretamente no pulso.

A ideia criativa por trás desses dispositivos era combinar a praticidade de um relógio tradicional com a tecnologia dos smartphones, permitindo que os usuários acessassem notificações, monitorassem a saúde e se comunicassem sem precisar pegar o telefone.

Rapidamente, tais relógios inteligentes conquistaram o público e, hoje em dia, são produzidos pelas maiores fabricantes de gadgets do mundo.

Entretanto, com a popularização deles, diversas crenças erradas se estabeleceram ao longo do tempo. A seguir, vamos destrinchar três desses mitos e contar a verdade sobre eles.


Relógios inteligentes podem ser integrados aos smartphones – Imagem: Freepik/reprodução

1. Super-resistência à água

Embora muitos smartwatches sejam resistentes à água, há limites para essa característica determinados por marca e modelo. Certificações como IP68 e WR50 indicam níveis diferentes de resistência.

Por exemplo, um dispositivo com certificação IP68 pode ser submerso até uma certa profundidade por um tempo específico, enquanto um com WR50 pode resistir a 50 metros de profundidade.

No entanto, essas certificações não garantem resistência em todas as situações, como em águas com altas pressões, altas concentrações de minerais ou temperaturas extremas.

2. Só funcionam em ‘simbiose’ com o celular

É verdade que muitos smartwatches dependem de um smartphone para algumas funções, mas isso está mudando.

Alguns modelos mais recentes possuem suporte a eSIM e tecnologia LTE, permitindo que funcionem de forma independente para chamadas e dados móveis.

Além disso, muitas funções dos smartwatches, como monitoramento de atividades físicas, batimentos cardíacos e sono, são realizadas por sensores próprios dos relógios, sem a necessidade de um celular.

3. ‘Só servem para atletas’

Embora a prática de exercícios físicos tenha sido uma premissa inicial dos smartwatches, eles não se limitam a isso.

Além de monitorar passos, frequência cardíaca e oxigenação no sangue, tais dispositivos funcionam como relógios tradicionais, oferecem notificações, controle de música, pagamentos por aproximação e muito mais. Tudo depende do modelo e do plano da fabricante.

Ou seja, você pode usar um desses relógios inteligentes mesmo que não pratique nenhuma atividade física. Contudo, esse hábito não deixa de ser recomendado.

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