No cesto ou na privada: qual o MELHOR jeito de descartar o papel higiênico no Brasil?

O descarte correto de papel higiênico evita problemas no encanamento e contribui para a sustentabilidade.

O destino adequado do papel higiênico após o uso é uma questão importante no Brasil. Com diferentes infraestruturas de saneamento, surge a dúvida sobre a melhor maneira de descartá-lo. A resposta pode variar dependendo da qualidade das tubulações e sistemas de esgoto.

Muitos brasileiros optam por utilizar a lixeira ao lado do vaso sanitário. Essa prática é comum devido à infraestrutura deficiente que afeta quase metade da população. Porém, essa nem sempre é a alternativa ideal sob a ótica ambiental.

A situação do saneamento no Brasil

Foto: Shutterstock

No Brasil, 47% das pessoas não têm acesso a sistemas de esgoto eficientes. Isso resulta na preferência pelo descarte em lixeiras dentro do banheiro. A prática é necessária para evitar problemas de encanamento, frequentes em redes antigas.

Em contraste com esse hábito nacional, países como Alemanha e França possuem sistemas de esgoto que permitem o descarte direto no vaso sanitário. Nesses locais, o papel higiênico é dissolvido na água, prevenindo entupimentos.

Qual é a melhor prática para o descarte?

Segundo o portal Higiclear, o descarte no vaso sanitário no Brasil pode ser problemático. As tubulações e redes de esgoto muitas vezes não suportam a capacidade necessária. Para quem reside em casas antigas, usar a lixeira é mais seguro.

Por outro lado, o papel deve ser removido da lixeira diariamente. Essa prática evita odores e a proliferação de germes, garantindo um ambiente mais saudável.

Mas e ecologicamente falando?

Ecologicamente, o descarte no vaso sanitário é mais sustentável. Em países com esgoto moderno, o papel não se acumula em aterros, reduzindo o impacto ambiental. No entanto, tal prática só é viável com infraestrutura adequada.

Portanto, a escolha entre lixeira e vaso sanitário deve considerar a qualidade dos sistemas locais. Optar pelo método mais seguro evita problemas em casa e, quando possível, contribui para a sustentabilidade. No Brasil, a avaliação das condições específicas de cada residência é essencial para decisões conscientes.

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