No DF, escolas programam segurança para professores e alunos
Instituições públicas e privadas montam novo plano de segurança para inibir possíveis ataques às escolas no Distrito Federal.
Os últimos dias foram tomados de caos e medo em todo o país. Ataques em escolas, creches e rumores de ataques em universidades deixaram alunos, pais e professores preocupados com a situação. Por conta disso, os estados tentam reverter essa onda de caos e medo que assolou o país inteiro.
No Distrito Federal, estão traçando um plano de segurança maior para as instituições públicas e privadas, desde as creches até as universidades. O governo do DF falou sobre essa necessidade na última quinta-feira, 13.
Distrito Federal reforça a segurança na educação
Hélvia Paranaguá, secretária de Educação no DF, disse que todos os diretores de escolas receberão instruções de como devem agir nesse momento. Em comum acordo, o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, afirmou que a equipe de batalhão escolar será reforçado.
De acordo com a secretária da Educação, tudo precisa ser informado à polícia, independente de qualquer movimentação que tenha acontecido.
“Os alunos entregam: um estudante chega e diz: ‘tia, tem uns meninos conversando isso e aquilo’, e o diretor tem que saber exatamente o que vai fazer. O nosso regimento prevê inclusive que, em casos extremos e necessários, a própria direção da escola pode abrir a mochila da criança”, afirmou Hélvia.
Seguindo a mesma linha, Avelar indica que os pais precisam controlar a situação de perto e observar o comportamento dos filhos. Além de observar, ele também indica que os pais possam controlar e sempre checar o que os filhos carregam nas mochilas.
“Esse controle começa dentro das nossas residências, dentro das nossas famílias, cujos pais presume-se que estejam fiscalizando os filhos”, disse o secretário.
Junto aos pais e aos profissionais da educação, o indicado pelo secretário de Segurança Publica é fazer com que a população denuncie qualquer tipo de movimentação e coopere com essas denúncias. Em casos de trote ou mensagens enganosas, o indivíduo que passar a informação errada poderá ser multado em R$ 4 mil.
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