Nova tendência na China da chamada “paternidade galinha”
O termo “bebê galinha” tem se tornado muito comum na China. Venha entender um pouco mais sobre o tema!
Existem diferentes tipos de parentalidade por aí, mas na China, nos últimos tempos tem se tornado muito comum as expressões “chicken parenting” e “chicken baby” (que traduzindo significam “paternidade galinha” e “bebê galinha”, respectivamente). Esses termos trazem uma perspectiva de pressão na educação dos filhos. Acompanhe a leitura e saiba mais sobre a nova tendência na China de paternidade galinha.
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A origem dos termos usados na China
Primeiro, para entender o termo “chicken baby”, é preciso explicar o significado de “injecting chicken’s blood” (que significa “injetando sangue de galinha”). Esse é um termo que se aplica a um método muito usado no período da Revolução Cultural, que servia para curar qualquer problema de saúde.
Além disso, os pais mais protetores também o aplicavam em seus filhos com a crença de que iriam transformá-los em “crianças dragões e fênix”. No entanto, à medida em que essa técnica foi entrando em desuso, o termo calhou de servir para a forma como os pais criavam os seus filhos.
O que é “paternidade galinha”?
Esse termo hoje, usado na China, se refere à forma como os pais criam seus filhos, baseando essa criação em obsessões de sucesso. Ou seja, eles esperam que os seus filhos sejam muito bem sucedidos, mas de uma forma que os pressiona ao limite.
Dessa forma, constantemente, os pais estão procurando engajar seus filhos no máximo de atividades extracurriculares possíveis, pois acham que nunca é o suficiente para se alcançar o sucesso.
Consequência para as crianças
Agora que a política da China permite que os casais tenham até três filhos, a tendência é que essa “paternidade galinha” se perpetue com todas as crianças e mais casos depressivos surjam. Essa pressão em cima das crianças pode gerar vários problemas psicológicos, atuais e futuros.
Por isso, as crianças e adolescentes na China estão cada vez mais depressivos e cansados. O Relatório Nacional de Desenvolvimento da Saúde Mental de 2019-20 descobriu que 25% dos adolescentes chineses sofriam de depressão e 7,4% tinham depressão grave.
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