Novas empresas surgem durante a pandemia
Durante a pandemia, observou-se que microempreendedores individuais abriram novas empresas com a finalidade de construir sua própria renda. Leia mais aqui!
Para o desenvolvimento de um determinado país em relação a sua economia, não só devido à produção de riquezas, mas também pela contribuição para mudanças positivas em toda uma sociedade.
Em vista disso, em 2021, o Distrito Federal registrou uma taxa altíssima de empresas abertas, desde 2019, abriram 75 mil novos empreendimentos com um aumento de 15,68% em relação ao ano de 2020, sendo boa parte de microempreendedores individuais (MEI).
Para os especialistas, esse número reflete uma dinâmica oriunda da pandemia que despertou uma crise econômica, dessa forma, desempregadas, as pessoas decidiram abrir um MEI a fim de garantir alguma renda.
Todavia, na medida que abriram-se novos negócios, outros foram fechados, até o início de fevereiro, mais de 6,3 mil foram abertas e 2,7 mil encerraram as atividades, de acordo com os dados do Ministério da Economia.
Dessa forma, Newton Marques, Integrante do Conselho Regional de Economia, aponta que durante a pandemia diversas empresas ficaram sem a capacidade de operar, demitindo boa parte do quadro de funcionários como única alternativa de conter gastos.
O economista aponta que “essas pessoas que se viram desempregadas tornam-se MEI e, assim, têm maior segurança econômica e a renda depende, teoricamente, apenas delas”.
Essa movimentação, de acordo com o economista, faz com que a a taxa de desemprego tende a cair, uma vez que “essa população sai da estatística dos sem-ocupação e entram como empresários”.
Isso contribui para a queda do desemprego que vimos nos últimos meses”.
Não obstante, de acordo com a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), realizada pela Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan) e pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), entre as datas de dezembro de 2020 e 2021, o desemprego caiu 2,4 pontos percentuais, passando de 19,5% para 17,1%.
Todavia, apesar do grande número de empresas abertas, 29 mil negócios foram fechados no ano anterior a este, reflexo da pandemia, conforme explica o economista e professor de mercado financeiro da Universidade de Brasília (UnB) César Bergo.
No entanto, para o especialista, nos próximos meses essa dinâmica deve estabilizar-se visto que é um ano eleitoral e as eleições movimentam a economia, ajustando essa balança.
Por fim, para o coordenador do curso de economia do Iesb, Riezo Almeida, ainda é cedo para falar de uma melhora na situação econômica do DF, contudo, afirma que no próximo trimestre, devemos ter uma melhora.
Com a pandemia, surgiram diversos tipos de oportunidades que, antes, não eram tão exploradas e podem se firmar no mercado”.
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