Robô humanoide consegue se desfazer e voltar a forma original
Cientistas conseguiram criar um robô com capacidades “regenerativas”. O robô humanoide consegue se reconstruir após se desfazer para passar por lugares.
A robótica além de ser fascinante, é nossa aliada para a evolução. O mais recente avanço na robótica foi por conta de um robô humanoide com capacidades de se desfazer e reformar. Cientistas dizem que esse é um pequeno passo para um avanço ainda maior, já que com essa descoberta será possível realizar estudos mais aprofundados. Confira as novas funcionalidades do robô humanoide.
Um robô metamorfo
Esse robô pode alterar seu estado físico para entrar ou sair de ambientes complicados. Confira como esse robô foi projetado e como ele pode ser o futuro da robótica:
Como funciona esse robô?
O pequeno robô foi projetado para conseguir se movimentar por lugares apertados sem muita dificuldade. Essa habilidade garante um potencial maior de utilidade nas áreas da eletrônica e aplicações da medicina moderna.
Os cientistas, para testarem sua criação, criaram uma pista com obstáculos para serem vencidos pelo pequeno robozinho. A pista foi modelada para representar o estômago humano e gaiolas pequenas.
Os pequenos robôs podem contornar lugares muito pequenos ou complicados para os seres humanos gerenciarem com ferramentas típicas, desde o trabalho de reparo minucioso até a entrega direcionada de medicamentos.
“Dar aos robôs a capacidade de alternar entre os estados líquido e sólido lhes confere mais funcionalidade”, diz o engenheiro Chengfeng Pan, da Universidade Chinesa de Hong Kong, na China.
Qual é o material do robô?
A pesquisa realizada pela Universidade Sun Yat-sen, da China, foi a responsável pela criação desses robôs maleáveis. O fato do material do robô ser maleável, podendo mudar seu estado físico entre líquido e sólido de uma forma controlada, pode trazer muitos benefícios em um futuro muito próximo.
Para a criação de um robô que consiga realizar tal façanha, foi utilizado um metal macio, o gálio, um metal com um baixo ponto de fusão, aproximadamente 30º Celsius. É por conta desta característica que é possível controlar o estado físico do robôzinho.
Conclusão após testes
Após a realização de testes em laboratórios, os pesquisadores ressaltam que para fazer aplicações ao mundo real é necessário realizar ajustes no projeto, mas que os resultados dos testes são promissores.
“O trabalho futuro deve explorar ainda mais como esses robôs poderiam ser usados em um contexto biomédico”, diz engenheiro. Ele acrescenta:
“O que estamos mostrando são apenas demonstrações pontuais, provas de conceito. Mas muito mais estudos serão necessários para aprofundar como isso poderia ser realmente usado para a entrega de medicamentos ou para a remoção de objetos estranhos”.
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