Novo estudo sugere como os espermatozoides desafiam a terceira lei de Newton; entenda
A sugestão apareceu na respeitada revista científica PRX Life. Saiba mais detalhes sobre o estudo realizado!
De acordo com uma pesquisa publicada na revista científica PRX Life, os espermatozoides podem desafiar a terceira lei de Newton. Esta, que é conhecida como a lei da “ação e reação”, não surte efeito sobre as células durante o seu deslocamento.
O estudo foi publicado no dia 11 de outubro no Japão, especificamente por pesquisadores da Universidade de Kyoto. Por meio desse estudo realizado com os gametas, comprovou-se que eles não são afetados pela terceira lei de Newton.
Conforme divulgado pelo site científico Live Science, a descoberta foi identificada por Kenta Ishimoto. O matemático cientista e seus colegas investigaram os espermatozoides e também as algas da espécie Chlamydomonas.
Movimentação dos espermatozoides
Segundo a pesquisa realizada, os espermatozoides executam um movimento bastante curioso para “nadar” pelo sêmen em direção à cavidade intrauterina. Neste movimento, eles deformam o seu corpo de tal maneira que não gerem nenhuma resposta contrária do ambiente ao seu redor.
Portanto, por estarem em ambientes com fluidos bastante viscosos, essas células utilizam flagelos finos e maleáveis para se locomoverem.
Além disso, os flagelos projetados do corpo se deformam, buscando impulsionar seu movimento através do ambiente em que se encontram.
A pesquisa revelou que a elasticidade dos espermatozoides possibilita esse feito. Utilizando-se dessa vantagem, eles se movimentam com um pequeno gasto de sua energia.
O que disseram os pesquisadores sobre o estudo
Para concluir o estudo realizado, utilizou-se a seguinte sentença: “De modelos simples resolvíveis a formas de onda flagelares biológicas para Chlamydomonas e espermatozoides, estudamos o módulo de curvatura ímpar para decifrar as interações internas não locais e não recíprocas dentro do material.”
Para ver mais detalhes sobre o estudo realizado pelos cientistas da universidade de Kyoto, clique aqui e acesse o artigo na íntegra.
Lá, é possível verificar os detalhes e imagens que visam explicar como a conclusão sobre o assunto foi alcançada e quais os métodos foram utilizados no decorrer do processo.
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