Novo horizonte: Mattel anuncia filme de American Girl após o fenômeno Barbie

A Mattel não perde tempo e, inspirada pelo sucesso de Barbie, encomenda um novo capítulo cinematográfico com American Girl.

Após o estrondoso sucesso de Barbie, que encantou críticos e quebrou recordes de bilheteria, a gigante do brinquedo Mattel está pronta para levar outra de suas icônicas bonecas às telas de cinema. Desta vez, é a vez de American Girl brilhar em uma produção que promete encantar todas as idades.

Foto: Reprodução.

A parceria entre Mattel, Paramount Pictures e a renomada Temple Hill, conhecida por sua participação na saga Crepúsculo, sinaliza uma colaboração de peso para dar vida à história das bonecas American Girl.

A diretora Lindsey Beer, reconhecida pelo seu trabalho no último filme da franquia Cemitério Maldito, assume o comando da adaptação, prometendo uma experiência única e envolvente.

“Quando criança, minha irmã e eu tínhamos as bonecas American Girl. Eu tive Kirsten e ela teve Molly. Eles não pareciam bonecos para brincar, mas pessoas reais em cujos mundos nos imaginamos. Eles são brinquedos e acessórios historicamente precisos que apresentam histórias de fundo elaboradas e envolventes, especialmente adequadas para serem exibidas na tela”, compartilha Beer em entrevista ao THR.

A história das bonecas American Girl

Em 1986, Pleasant Rowland, uma ex-educadora, estabeleceu a Pleasant Company em Wisconsin. No mesmo ano, ela introduziu as primeiras bonecas American Girl, inicialmente vendidas exclusivamente por meio de catálogos de encomendas postais.

A empresa obteve um sucesso notável, arrecadando mais de um milhão de dólares americanos já em seu ano de lançamento. As bonecas American Girl originais destacavam-se por representar personagens históricos, acompanhadas de livros que narravam suas experiências.

Em 1993, a empresa inovou com a introdução de Addy (1864), sua primeira boneca negra. Estas bonecas diferenciavam-se de outras populares na época, como a Barbie adolescente, ao representarem crianças de 8 a 11 anos. Essa abordagem realista contrastava com a aparência idealizada da Barbie e permitia que as crianças se vissem nas bonecas com as quais brincavam.

Apesar do preço elevado das bonecas, que em 1986 era de 65 dólares (um valor muito acima do esperado ao comprar uma boneca na época), a marca conquistou um lugar especial no coração de muitas meninas. Elas interagiam com a marca folheando catálogos, emprestando livros da biblioteca e colecionando itens acessíveis como cartões de troca.

Impressionada com o sucesso da American Girl, a Mattel comprou a Pleasant Company em 1998. Sob a nova direção, a American Girl ampliou sua gama de produtos, continuando a enfatizar as bonecas e livros baseados em histórias, enquanto introduzia novas linhas e uma maior variedade de bonecas.

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