Novo RG é obrigatório? Tire suas dúvidas

A Carteira de Identidade Nacional (CIN) é o novo Registro Geral, mais conhecido como RG, já circula em alguns estados brasileiros e vai substituir os documentos atuais.

Inclusive, o CIN vai utilizar o número do Cadastro de Pessoa Física (CPF) em uma espécie de unificação de todos os números.

Dessa maneira, com o novo RG, haverá apenas um número de documento e a expectativa é reduzir o risco de fraudes.

Além disso, essa unificação documental vai gerar mais facilidade aos cidadãos, pois eles não vão necessitar diversos documentos para efetuarem transações burocráticas. Entenda melhor a seguir.

Como faço para emitir o novo RG?

Os interessados em usar o novo RG devem procurar o órgão emissor em sua cidade e consultar se já é disponibilizado.

Ainda não são todos os estados que contam com o CIN, o que deve acontecer de forma gradativa para todo o país.

Nos locais onde já há o CIN, basta levar o atual documento de identidade, a certidão de nascimento ou a certidão de casamento.

As secretarias de Segurança Pública dos respectivos estados e do Distrito Federal ficam responsáveis pela emissão do novo documento.

Além disso, é preciso ter uma conta Gov.br de nível ouro ou prata por segurança. Com um cadastro de nível mais avançado, o risco de fraudes se torna mínimo, principal intenção do novo RG.

O CIN é gratuito na emissão da primeira via. Mas se houver perda, furto ou extravio, será cobrada uma taxa que pode chegar a R$ 96 para tirar a segunda via.

É obrigatório fazer a nova identidade?

Atualmente, mais de 3,5 milhões de brasileiros já emitiram o novo RG e circulam com o documento no dia a dia. No entanto, mesmo sendo obrigatório para todos, ainda não há necessidade de fazer imediatamente.

De acordo com a legislação, os documentos atuais possuem validade até 2032 para quem tem menos de 60 anos, já as pessoas com essa idade ou superior estão desobrigadas de fazer o novo RG.