‘Terrorismo do Sushi’: o desafio anti-higiênico que prejudicou restaurantes no Japão

O “terrorismo do sushi” viralizou na internet e trouxe prejuízo para redes de comida japonesa.

Nos restaurantes do Japão, é muito comum servir a comida em esteiras rotativas. Mas o que parecia ser uma boa ideia para os estabelecimentos tornou-se uma verdadeira dor de cabeça. Recentemente, vídeos de pessoas praticando atos anti-higiênicos viralizaram na internet e trouxeram grandes problemas.

Confira agora mais informações sobre o desafio que ficou conhecido como “terrorismo do sushi“.

A trend do terrorismo do sushi

De fato, as trends existentes nas redes sociais são bastante interativas e atraem um público enorme, pois divertem bastante. No entanto, algumas vão além e extrapolam os limites, trazendo graves consequências. Um exemplo dessas trends é o desafio do “terrorismo do sushi”.

O desafio consiste em ir a uma rede de sushi e praticar atos anti-higiênicos com os alimentos dos outros clientes. Basicamente, a pessoa tem que lamber as mãos e passar nos pratos de sushi e até mesmo nos copos que passam pelas esteiras dos restaurantes. Essa “brincadeira” viralizou na internet, e os resultados não foram nada agradáveis.

Consequências da “brincadeira”

O principal impacto negativo foi em relação a uma empresa. Em um vídeo, é possível ver uma pessoa cometendo o “terrorismo do sushi”.

 

A Food & Life Companies Co Ltd, proprietária da rede onde o vídeo foi gravado (Sushiro), viu suas ações caírem em 4,8%. Além disso, com a grande repercussão, há uma alta probabilidade de impacto no movimento dos restaurantes dessa rede, onde as vendas podem cair consideravelmente por meses.

Um outro vídeo mostra um rapaz brincando de roleta-russa com palitos de dente, de modo que ele coloca um deles na boca e o devolve para o recipiente.

Medidas de segurança

Devido aos acontecimentos, as empresas começaram a fazer algumas alterações. O local onde o primeiro vídeo foi gravado descartou a ideia de colocar o alimento nas esteiras. A solução encontrada foi enviar imagens nos pratos e aí as pessoas escolhem, eliminando o risco de comer um alimento adulterado por alguém.

Além disso, o contato com os alimentos na esteira será reduzido mediante a instalação de placas de acrílico. Ademais, outras empresas endossam a necessidade de punição dos responsáveis e estão os identificando com a ajuda da tecnologia.

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