O fator genético que resulta na aparência mais avançada de algumas meninas em relação a outras

Embora a vida da mulher não seja nada fácil de lidar, alguns fatores ainda podem cooperar para uma aparência envelhecida.

Pesquisas indicam que o estresse tem um impacto significativo no processo de envelhecimento, e isso não se limita apenas à experiência individual de uma pessoa. Descobriu-se que tanto o estresse quanto a depressão vivenciados por uma mulher, bem como o histórico familiar de depressão, podem contribuir para um envelhecimento prematuro.

Esses fatores estão interligados, sugerindo que o contexto familiar e as influências genéticas desempenham um papel importante nos efeitos do estresse no processo de envelhecimento. É fundamental compreender essa conexão complexa para promover a saúde mental e o bem-estar de forma abrangente.

Embora sua mãe possa atribuir-lhe a culpa por seus cabelos grisalhos, é importante reconhecer que a influência do histórico familiar e do estresse podem ter um impacto na forma como vivemos nossas vidas.

Envelhecimento pode estar ligado à genética

Segundo o estudo conduzido pelo professor Ian Gotlib, da Universidade de Stanford, foi constatado que as meninas com histórico de estresse e depressão apresentam telômeros mais curtos.

Os telômeros são elementos encontrados nas extremidades dos cromossomos e têm a tendência de encurtar-se a cada vez que uma célula se divide ou quando expostos ao estresse.

O comprimento dos telômeros é considerado um marcador biológico do envelhecimento, uma vez que diminui progressivamente ao longo da vida das pessoas.

Os pesquisadores conduziram um estudo com meninas saudáveis, porém com um alto risco de desenvolver depressão devido ao histórico familiar. Durante o estudo, elas demonstraram estar sob estresse e apresentaram níveis significativamente elevados de cortisol em resposta a esse estresse.

Além de acelerar o processo de envelhecimento, os telômeros também podem estar relacionados às taxas de mortalidade mais precoces, bem como a um maior risco de doenças e infecções em mulheres adultas.

No caso das meninas de 12 anos, com telômeros mais curtos, isso significa que, biologicamente, elas tinham uma idade aproximada de 18 anos.

Contrariando as expectativas da pesquisa, o estudo revelou que as meninas com alto risco de desenvolver depressão, devido ao histórico familiar, apresentavam telômeros mais curtos do que suas contrapartes de baixo risco.

Gotlib expressou surpresa diante dessa constatação, enfatizando que não esperava encontrar telômeros mais curtos em meninas tão jovens. Essa pesquisa pioneira indica que o comprimento dos telômeros pode ser um indicador de predisposição à depressão, fornecendo uma potencial ferramenta de previsão da doença.

No entanto, a pesquisa revela que há medidas que essas meninas podem tomar para mitigar os efeitos dos telômeros mais curtos.

Como não envelhecer tão rápido?

Uma dessas medidas é o exercício físico, que demonstrou retardar o encurtamento dos telômeros em adultos de alto risco.

Além disso, o treinamento de atenção plena, que se concentra na prática de controlar o estresse e lidar com a depressão, também pode ser benéfico. É importante ressaltar que essas abordagens não podem reverter danos já causados pelos telômeros mais curtos.

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