O fim do dinheiro físico está próximo? Pesquisa recente revela que SIM; entenda!

Com o avanço das tecnologias de pagamento, tudo indica uma tendência de desuso de cédulas e moedas.

Podemos notar um uso crescente de serviços financeiros digitais, como aplicativos bancários, pagamentos eletrônicos e transações online, que têm reduzido a dependência do dinheiro físico.

Nesse sentido, uma pesquisa do Serasa aponta que, especialmente entre os Baby Boomers, a frequência das visitas a agências bancárias para movimentação financeira está em declínio, indicando a adoção de alternativas digitais.

Porém, apesar da tendência de digitalização, os dados do Banco Central indicam que o uso de dinheiro em espécie ainda está em constante e estável crescimento, sugerindo que muitas pessoas ainda preferem transações em dinheiro físico.

O Banco Central prevê que, à medida que mais pessoas adotem métodos digitais de pagamento e transações, a circulação de dinheiro físico possa diminuir no futuro.

Isso pode ser impulsionado pela conveniência e eficiência dos métodos eletrônicos, bem como pelas mudanças nas preferências e comportamentos dos consumidores.

O Banco Central, por exemplo, segue o conceito de oferta e demanda. Portanto, se menos pessoas usarem o dinheiro físico, menos ele será fabricado.

Por outro lado, também podemos olhar para trás e ver que tecnologias como os cheques e os cartões de débito não colocaram fim ao dinheiro físico.

Além disso, uma pesquisa do Banco24Horas indica que uma parcela significativa dos brasileiros prefere o dinheiro em espécie, sobretudo para compras do dia a dia, como, por exemplo, ir à padaria ou comprar poucos itens no mercado.

Neste ponto, é importante destacar que, mesmo após o Banco Central lançar o Pix, houve um aumento do dinheiro em circulação no país. Esse fato foi apresentado pelo próprio BC.

Ademais, em relação ao possível fim do dinheiro físico, o primeiro estudo de uma série chamada “Serasa Comportamento” constatou que 80% dos Baby Boomers têm o aplicativo bancário no celular.

Eles conduzem consultas e transações online. Além disso, a pesquisa revela que o Pix, criado há quase três anos, já se estabeleceu como o método de pagamento mais prevalente entre todas as faixas etárias de consumidores.

O estudo também evidencia que aproximadamente 44% dos brasileiros pertencentes às gerações Y e Z (com idades entre 18 e 41 anos) abandonaram o hábito de efetuar saques em dinheiro.

Especialista faz comentários sobre os dados do estudo

A significativa transformação na maneira como as transações bancárias são realizadas traz desafios, dada a alta taxa de exclusão digital no Brasil.

No entanto, para José Roberto Kracochansky, cofundador e CEO da Jazz Tech, a evolução na tecnologia financeira oferece benefícios abrangentes.

Ele enfatiza que, especialmente durante a pandemia de Covid-19, os meios de pagamento digitais desempenharam um papel crucial na manutenção da economia, proporcionando conveniência, acessibilidade e segurança.

Além disso, a digitalização contribuiu para a inclusão financeira, permitindo que os programas sociais funcionassem de maneira eficiente e abrangente.

Ele também destaca que a utilização de meios digitais, já amplamente adotados na sociedade, como a telefonia celular, pode ser uma forma eficaz de promover inclusão, em vez de exclusão social.

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