O gênio supremo: quem lidera no ranking mundial de QI?

Mesmo sendo o homem com o QI mais elevado, a vida dele não deixou de ser uma verdadeira tragédia.

William James Sidis, nascido em 1898 no coração de Nova York, foi reconhecido como uma das mentes mais brilhantes da história moderna.

Foto: William James Sidis

De origem ucraniana judaica, Sidis exibiu uma inteligência extraordinária desde tenra idade, superando todas as expectativas com suas habilidades excepcionais. Sua capacidade de aprender e processar informações era notável, tornando-o um verdadeiro prodígio.

Aos quatro anos de idade, Sidis já demonstrava proficiência em línguas estrangeiras, escrevendo narrativas em francês, e aos sete anos, ele havia criado seu próprio dialeto.

Seu feito mais impressionante veio aos dez anos, quando ele dominou oito línguas e concluiu os exames escolares de terceiro grau em apenas três dias.

A entrada precoce no renomado Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) aos dez anos e, posteriormente, na Universidade de Harvard aos onze anos solidificou sua reputação como o estudante mais jovem a frequentar essas instituições de renome.

Embora nunca tenha sido oficialmente testado, especula-se que Sidis possuía um QI excepcionalmente alto, estimado entre 190 e 300, e era fluente em cerca de 40 idiomas.

A tragédia do alto QI

William James Sidis, apesar de sua notável inteligência e conquistas acadêmicas impressionantes, foi envolvido em uma série de eventos que marcaram sua vida com tragédia e controvérsia.

Após enfrentar hostilidade durante seus estudos de medicina e durante seu breve período como professor na Rice University, Sidis se viu confrontado com desafios adicionais quando voltou a Harvard para estudar Direito.

Sua participação em atividades políticas e sociais, como liderar uma marcha socialista aos 21 anos, resultou em sua prisão e subsequente internação em um hospital psiquiátrico.

Esses eventos refletem não apenas a intensidade de suas convicções, mas também as tensões e adversidades que enfrentou ao longo de sua vida.

Apesar de sua brilhante mente e intelecto excepcional, Sidis parecia encontrar dificuldades em se encaixar na sociedade e lidar com as pressões externas.

Seu envolvimento em atividades políticas, sua recusa em servir na guerra e suas crenças abertamente ateístas o colocaram em conflito com as normas sociais e instituições estabelecidas da época.

A tragédia final de Sidis veio aos 46 anos, quando ele foi encontrado caído no chão de seu apartamento, vítima de uma embolia cerebral.

A morte prematura foi um fim trágico para uma vida marcada por realizações notáveis, mas também por desafios e controvérsias.

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