O jejum intermitente tem o mesmo efeito que as dietas comuns, afirma estudo

Esse tipo de restrição calórica já foi colocado, ao que parece de forma errônea, como superior às dietas convencionais. Entenda!

Por muito tempo o famoso jejum intermitente foi colocado como uma “fórmula milagrosa” para a perda de peso, de acordo com muitos “gurus do emagrecimento”.

Nessa prática, o indivíduo deve passar de 12h a 24h sem comer determinados alimentos, voltando ao hábito alimentar normal no período seguinte e assim sucessivamente.

Os defensores do jejum intermitente afirmam que essa restrição alimentar facilita a perda de peso uma vez que estressa o corpo de forma localizada, deixando de lado demandas de dieta lineares, ao passo que é mais eficaz que as dietas tradicionais.

Contudo, um novo estudo feito pelo Departamento de Endocrinologia, Obesidade Mórbida e Medicina Preventiva do Hospital Universitário de Oslo, da Noruega, afirma o contrário.

Conforme destacou a amostragem científica, o jejum intermitente tem o exato mesmo efeito que as dietas tradicionais. Entenda melhor a seguir!

Nem melhor, nem pior

(Imagem: divulgação)

Em sua pesquisa, o grupo de cientistas noruegueses se dedicou a observar dois grupos de pessoas: um que pratica jejum intermitente e outro que aderiu a dietas convencionais.

Ao longo de um ano os estudiosos monitoraram de perto essas pessoas, que mantinham os mesmos níveis de ingestão de calorias, dadas as diferenças e semelhanças equivalentes em suas rotinas.

Para a surpresa de muitos, ao final do ano de estudos foi constatado que todas as pessoas observadas apresentavam taxas de perda de gordura iguais, bem como a manutenção indicadores de saúde no mesmo grau de estabilidade.

A nutricionista brasileira Marcella Oliveira, que teve acesso ao estudo, destacou que apesar de esse resultado ainda precisar ser corroborado com outros estudos, ele já serve como parâmetro para o entendimento de que o jejum intermitente não é superior às dietas convencionais.

“Embora a generalização seja limitada por algumas restrições, o estudo sugere eficácia semelhante, mas não superioridade e da restrição energética intermitente em relação à contínua. Mais pesquisas de longo prazo são necessárias para essa avaliação”, disse ela, em entrevista concedida.

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