Arqueólogos encontram perfume em túmulo romano de mais de dois mil anos
A fragrância estava acondicionada em vasos de alabastro que possivelmente serviram como adorno no funeral.
Recentemente, houve uma descoberta fascinante relacionada ao Império Romano. Um antigo vaso de alabastro, encontrado em 2019 na cidade de Carmona, Sevilha, na Espanha, trouxe à tona uma fragrância com mais de 2 mil anos, possivelmente representando o aroma da Roma Antiga.
A peça foi encontrada em uma tumba funerária, junto com outros artefatos pertencentes aos falecidos, sugerindo que a fragrância única teria sido utilizada por um membro da elite romana da época.
Essa descoberta tem despertado grande interesse entre os estudiosos e oferece uma fascinante visão da vida cotidiana na Roma Antiga.
No contexto dessa descoberta, o túmulo em questão revelou ser o local de descanso final de seis pessoas, sendo três homens e três mulheres.
Além do antigo vaso de alabastro com a fragrância milenar, os pesquisadores também encontraram outros objetos relacionados a rituais religiosos, tal como oferendas.
O ‘cheiro da Roma Antiga’
Durante a escavação, ainda em 2019, o achado mais relevante foi encontrado em uma urna posicionada sobre os restos mortais de uma mulher, estimada em uma faixa etária entre 30 e 40 anos.
Dentro da urna, os pesquisadores fizeram uma descoberta intrigante: um pequeno saco de tecido que guardava três contas de âmbar, juntamente com um frasco de quartzo hialino contendo uma substância de consistência semelhante à de uma pomada.
Esses objetos revelaram-se significativos, oferecendo pistas sobre os rituais funerários e sobre como a cultura da Roma Antiga tratava o corpo dos mortos.
Possivelmente, a tumba também pertencia a pessoas da classe alta, pois todos os itens encontrados eram raros para a época e não pertenciam a qualquer pessoa.
Além da aparência diferenciada do recipiente encontrado, junto com tantos objetos interessantes, uma outra curiosidade é que os vasos estão em bom estado mesmo após 2 mil anos.
Dentro deles, como resultado de bons recipientes, existem resíduos líquidos de um antigo perfume que nunca foi aberto. Para a ciência, essa é uma descoberta fascinante que permite estudar até mesmo fragrâncias antigas na Roma Antiga.
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