O pico da melancolia: saiba qual é a idade da tristeza na jornada humana

Uma pesquisa extensiva, conduzida em mais de 134 países, revelou uma fase da vida conhecida como a “idade da tristeza“.

Este estudo, realizado por um professor da Universidade Dartmouth nos Estados Unidos e publicado em 2020, investigou o estado emocional de pessoas ao redor do mundo. Os resultados sugerem que existe um período em nossas vidas em que sentimentos de tristeza e frustração são mais intensos.

Compreendendo a dinâmica da Curva da Felicidade

O conceito da curva da felicidade é central neste estudo que foi desenvolvido. Conforme envelhecemos, as mudanças no cérebro levam a uma reavaliação das prioridades. Gradualmente, a ambição cede lugar à busca por conexões pessoais significativas.

Esta mudança afeta diretamente como percebemos nossa felicidade e bem-estar. Interessantemente, esta teoria se alinha com a ideia da “crise dos 40 anos” e até mesmo conceitos astrológicos como o “Retorno de Saturno”, que simbolizam transições e reavaliações na vida adulta.

A transição das idades e emoções

Diferentemente da juventude ou da velhice, onde desafios são menores e as emoções como euforia e alegria são mais presentes, essa fase intermediária da vida é marcada por transições dolorosas e uma nova maneira de enxergar a vida.

A faixa etária mais propensa à tristeza

De acordo com a pesquisa de Dartmouth, a fase mais difícil da vida humana se estende até os 40 anos. Após esta marca, as pessoas tendem a valorizar mais a vida e começam a experimentar uma apreciação renovada pela existência.

Esta mudança de perspectiva leva a um aumento na gratidão e na qualidade de vida, especialmente após os 50 anos, quando novos objetivos são internalizados e um novo encontro com a felicidade começa a ocorrer.

Esta descoberta desafia as noções comuns sobre envelhecimento e felicidade, sugerindo que, embora a juventude seja frequentemente associada à alegria, é na maturidade que muitos encontram uma satisfação mais profunda e duradoura na vida.