O programa de isenção fiscal do governo foi um fracasso? Veja os dados
Mesmo com as isenções fiscais em veículos implementadas pelo Governo Federal, o setor automotivo não atingiu os números que eram esperados. Entenda!
Em junho deste ano, o Governo Federal anunciou a isenção de taxas para a promoção de carros 0 km abaixo dos R$ 120 mil. Porém, um mês após o início do programa, mesmo com descontos de até R$ 8 mil, foi notável a mudança de preferência dos brasileiros.
Assim, mesmo com os incentivos fiscais para voltar a movimentar o setor dos carros novos, o retorno não foi tão grande quanto o esperado.
O que mostram os dados é que, apesar do que achava o Governo, atualmente, os brasileiros não gostam mais tanto dos modelos populares de entrada.
A maior busca é por carros mais completos, como SUVs e picapes. Isso porque esses veículos que estavam em promoção foram os mais vendidos durante o período em que o programa era exclusivo para Pessoas Físicas.
Veja os modelos mais buscados no âmbito do programa de incentivo governamental
Diferentemente da expectativa, carros como Renault Kwid e Fiat Mobi, os mais baratos após os incentivos fiscais, não ficaram entre os 20 mais vendidos – mesmo após a implementação da Medida Provisória.
Em vez dos dois modelos, os mais procurados foram opções como Fiat Strada, Volkswagen T-Cross, Chevrolet Tracker e Honda HR-V, que ficaram em 4 dos top 5 mais vendidos. As informações foram compartilhadas pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave).
O quinto carro com a melhor performance é o Volkswagen Polo, que é um carro de entrada, mas teve maior impacto após as isenções fiscais do Governo Federal.
No top 10, também figuram outros dois veículos com boa saída, que foram o Chevrolet Onix e o Hyundai HB20. No entanto, ambos apresentavam um preço 11 mil reais mais caro que os modelos mais baratos.
A montadora que mais vendeu veículos foi a Fiat, com mais de 30 mil unidades vendidas. Logo atrás vem a Volkswagen, com 18 mil veículos.
Quando acaba o desconto dado pelo governo?
Para a venda de veículos leves, foram destinados cerca de R$ 800 milhões – e, desse valor, já foram consumidos cerca de R$ 560 milhões pelos fabricantes. A medida provisória se encerra assim que o valor finalizar ou após quatro meses de seu início.
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