O que fazer para ser feliz? Monge budista ensina o passo a passo

Com tanta coisa ruim acontecendo por todos os lados, não é nada difícil sentir-se impotente e com dificuldades em lidar com os seus sentimentos. Diante disso, resta-nos uma única pergunta: afinal, o que fazer para ser feliz? São várias as teorias existentes e uma delas é a do monge budista Matthieu Ricard, que acredita ter encontrado a felicidade ao fazer isto.

O que fazer para ser feliz?

Para Matthieu, a nossa infelicidade possui íntima relação com o modo como lidamos com o planeta no dia a dia. Afinal, existe um estresse vigente sobre o fim dos nossos recursos, a possibilidade de uma extinção em massa, além, é claro, dos problemas relacionados ao aquecimento global. Porém, a relação é ainda mais complexa.

Isso porque a falta de sustentabilidade é apenas uma consequência do nosso estilo de vida autodestrutivo, pois consumimos mais do que precisávamos em coisas inúteis. Em consequência, o nosso planeta sofre com diversos sintomas que geram problemas na saúde física e mental das pessoas.

Desse modo, um dos caminhos para descobrir a felicidade é repensar o estilo de vida e adotar uma série de atitudes que sejam mais sustentáveis. Além disso, é muito importante ter em mente que esse estilo de vida é uma forma de cuidar, especialmente das próximas gerações. Para Matthieu, isso é capaz de gerar uma felicidade indescritível.

O poder da caridade

Não é de agora que os grandes filósofos e filantrópicos avisam sobre o poder que a caridade e o cuidado com o próximo traz diversos benefícios para saúde. Inclusive, isso não é nada difícil de compreender, já que nós somos seres bastante sociáveis. Ademais, temos o grande poder de nos importarmos uns com os outros, mesmo com os que não conhecemos.

Por isso, praticar o bem da forma mais variada possível, desde reciclar o lixo até ajudar os seus pais e os seus familiares, são atitudes valiosas que nos trazem recompensas incríveis. Tanto que a ausência dessa caridade é um dos motivos pelos quais as pessoas estão cada vez menos felizes e sem esperanças quanto ao futuro da humanidade.