O que torna a picanha tão cara? Descubra os segredos por trás do preço dos cortes

Entenda o que faz da picanha uma das carnes mais caras do Brasil e como isso afeta o mercado econômico e o consumo doméstico.

No Brasil, a picanha é o corte de carne que reina supremo nas churrasqueiras, sendo a escolha favorita dos amantes de um bom churrasco. Entretanto, essa delícia gastronômica não é acessível a todos, devido ao seu alto custo.

A pergunta que muitos brasileiros fazem é: por que a picanha é tão cara? A resposta está na combinação de fatores que vão desde a exclusividade do corte até questões econômicas e logísticas, que influenciam diretamente no preço final.

Exclusividade e qualidade: o que torna a picanha especial?

O corte de carne bovina é conhecido por sua maciez e sabor inigualáveis. Cada boi possui apenas duas picanhas, o que eleva seu valor devido à limitação de oferta.

Além disso, a picanha pesa de 1 a 1,2 kg, o que a torna uma parte ainda mais cobiçada.

Esse fator de exclusividade é combinado com o cuidado no manejo e na alimentação dos bois, que garante a alta qualidade da carne. Essas práticas encarecem o processo de produção, refletindo no preço final.

Impactos econômicos no preço

A economia global também influencia diretamente o custo da picanha. A alta do dólar, junto com as despesas de produção e exportação, encarece a carne.

O Brasil, como um grande exportador do produto, vê esses custos externos afetarem o mercado interno.

Durante períodos de maior demanda, como festas de fim de ano, a escassez é sentida de forma mais acentuada, elevando ainda mais o preço. Além disso, o transporte e a armazenagem da carne exigem condições específicas, o que aumenta as despesas.

Preço vale a experiência?

A picanha, com seu valor elevado, representa um luxo gastronômico para muitos brasileiros. O sabor e a qualidade justificam o custo para quem não abre mão de um churrasco perfeito, enquanto para outros, o preço elevado pode ser um impeditivo.

Compreender os fatores que influenciam o valor do produto pode ajudar os consumidores a decidir se a experiência vale o investimento. Para aqueles que precisam economizar, existem alguns cortes que podem substituir a carne.

Dentre as sugestões, podemos citar a fraldinha, que possui um sabor marcante e não requer muito tempero. Outra alternativa é o coxão duro, que pode surpreender quando bem temperado. Também vale mencionar alternativas como a clássica linguiça toscana, o acém e a costela de porco.

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