O segredo que ninguém te contou sobre a estratégia da Globo
A ideia de alguém ser insubstituível é muito ultrapassada, e é isso que podemos observar dentro da maior emissora televisiva brasileira, a Globo. Entenda.
A Globo já abriu mão de muitos dos seus nomes mais famosos, dentre eles estão Antônio Fagundes, Vera Fischer, Aguinaldo Silva e até mesmo o lendário Fausto Silva. E muitos destes contratos não foram renovados puramente por motivos financeiros. Além disso, alguns não aceitaram uma diminuição de até 80% do salário total e foram em busca de novas oportunidades em outras emissoras ou plataformas de streaming.
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Entretanto, o objetivo principal da emissora de televisão é minimizar os gastos para que haja maior rendimento. Isso graças à queda significativa de R$ 3 bilhões para R$ 167,8 milhões em um período de apenas cinco anos. Diante dos fatos, a rede Globo então sentenciou o fim da era dourada, ou seja, o término de salários altos e contratos longos.
Mas, por décadas, a Globo trabalhou em cima da ideia de que era imprescindível obter o maior número de atores e apresentadores mais famosos em suas produções, além dos jovens prodígios. No entanto, agora já não há mais esta visão: a nova ideia tida como lema é que “Aqui, ninguém é insubstituível”, segundo a frase de Roberto Marinho. O que anteriormente era essencial para alavancar as produções, agora torna-se apenas mais uma peça do tabuleiro.
Um exemplo disto foi o que aconteceu com a atriz Camila Queiroz, quando a emissora a dispensou durante as gravações de “Verdades Secretas 2” para o Globoplay. Outro grande nome que também vai encerrar seu contrato com a Globo é Galvão Bueno, que deixará o canal em dezembro.
Porém, existem algumas exceções, como por exemplo, o âncora e editor-chefe do “Jornal Nacional”, William Bonner. Até agora, ainda não houve ninguém capaz de substituí-lo a ponto de levar a emissora a dispensá-lo.
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