Os efeitos nocivos de muito tempo de tela para crianças e adolescentes
Um estudo recente relata que o uso constante de telas pode afetar a relação entre pais e filhos dentro do ambiente familiar.
Um recente estudo da Edith Cowan University foi feito na Austrália e publicado no Human Behavior and Emerging Technologies sobre o quanto o uso frequente das telas pode ser um motivo significativo para a ocorrência de conflitos familiares, principalmente quando esse uso é de crianças e adolescentes.
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Confira o artigo na íntegra para saber mais sobre o resultado dessa pesquisa.
Os produtores do estudo fizeram uma análise de como o uso de celulares, tablets e telas no geral afeta o comportamento e o desenvolvimento dessas crianças, tendo em vista que esse é um relato dos responsáveis. Diante dessa dependência, os pais buscavam informações que pudessem ajudá-los nesse impasse familiar.
Entrevista com pais australianos
A pesquisa em questão apresentou 281 responsáveis australianos. Mais de 70% deles revelaram que os problemas em família que passaram a ser recorrentes dentro de casa estão relacionados ao uso das telas. Entretanto um a cada três desses pais nunca procuraram fontes oficiais que pudessem auxiliá-los no assunto.
Ademais, alguns problemas outros foram notados pelos pais em relação aos seus filhos. Esses são só alguns dos exemplos: insônia, isolamento social, jogos em excesso, problemas na resolução de atividades, etc. A proporção feita para isso foi de, pelo menos, um a cada cinco responsáveis e cuidadores.
Como os pais podem se comportar?
Um ponto muito importante acerca do problema é identificá-lo, o que já acontece. Em contrapartida, ainda há poucas informações confiáveis sobre como agir diante disso e sobre o que o uso das telas realmente ocasiona no desenvolvimento dessas crianças e adolescentes. É mais difícil para os pais, hoje em dia, pois antes essa tecnologia ainda não existia ou não estava tão presente na rotina.
Os pais acabam procurando informações em sites informais que não oferecem comprovação científica nas soluções que são oferecidas. Pensando nisso, vê-se que há uma urgência em novas pesquisas que possam ajudar nesse quesito.
O que pode ser feito para amenizar a situação?
Limitar o tempo em que a criança ou o adolescente passa com o dispositivo; uso de controles parentais para limitar o conteúdo; limitar eletrônicos em algumas ocasiões, como no momento das refeições; investir em exercícios físicos ou oferecer novas tarefas para ocupar o tempo.
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