Olhe na despensa! Operação apreende mais de 104 mil litros de azeite adulterado
Há poucas semanas da Páscoa, a operação do Mapa apreendeu azeite falsificado em quatro estados. Duas pessoas foram presas em flagrante.
O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) recolheu mais de 100 mil litros de azeite fraudulento em fábricas clandestinas. Chama de Operação Getsêmani, a ação do Mapa aconteceu em quatro estados brasileiros, prendendo duas pessoas pela adulteração do produto. A poucos dias da Semana Santa, o objetivo da operação foi impedir que grandes quantidades dos produtos adulterações sejam comercializados para a Páscoa.
A ação acontecem em São Paulo (SP), Natal (RN), Recife (PE) e em Saquarema (RJ). A operação contou com a atuação da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro (PC-RJ) e da Polícia Militar do Estado de São Paulo (PM-SP). Na fiscalização, o Mapa identificou o modo que as empresas agiam.
Segundo o órgão, as fábricas importavam o azeite de oliva de forma regular, porém adulteravam o produto e multiplicavam a quantidade importada com a adição ilegal de óleo de soja. Os azeites adulterados eram distribuídos para comerciantes do Rio de Janeiro e de Outros estados. Além da ação ilegal de adulteração, as fábricas clandestinas possuam também condições precárias de higiene.
Operação Getsêmani apreende mais de 104 mil litros de azeite
Em Saquarema, 60.600 litros de azeite extravirgem foram encontrados, além de 37.500 litros de óleo de soja. Com esse total, a fábrica produziria cerca de 196 mil garradas de azeite adulterado. Diversos rótulos de diferentes marcas foram encontrados no galpão, além de tampas, garrafas e máquinas necessárias para a realização da adulteração do produto.
Em São Paulo, os depósitos encontrados pelo Mapa possuíam 33.612 unidades de azeite fraudado, enquanto 8.853 garrafas do mesmo produto foram encontradas em Recife em um estabelecimento varejista e no depósito. O azeite suspeito foi encontrado também em Natal, no total de 102 garras em um comércio.
Com a operação, 104.636 litros de produtos foram apreendidos, resultando em um prejuízo de R$ 8,1 milhões aos infratores. As amostras dos produtos foram enviadas ao Laboratório Federal de Defesa Agropecuária (LFDA). Além dos produtos, duas pessoas foram presas em flagrante devido à prática de adulteração. Os responsáveis poderão responder por crime contra saúde pública e contra as relações de consumo.
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