Os 4 vilões da ansiedade: terapeutas apontam hábitos comuns a serem evitados
De acordo com especialistas, essas atitudes precisam ser evitadas para não gerar gatilhos emocionais. Saiba o que deve evitar!
A ansiedade é um fenômeno comum e, muitas vezes, indesejável que afeta milhões de pessoas em todo o mundo.
Embora seja uma resposta natural do corpo a situações de perigo ou estresse, a ansiedade pode se tornar debilitante quando ocorre de forma excessiva ou desproporcional.
Para muitos, lidar com a ansiedade pode ser comparado a um alarme de fumaça: enquanto pode alertar sobre perigos reais, também pode disparar em resposta a situações que não representam uma ameaça genuína.
De acordo com Natasha Reynolds, psicoterapeuta da Bloom Psychology & Wellness em Toronto, compreender os gatilhos e hábitos que podem exacerbá-los é crucial para controlar eficazmente esse estado emocional.
Com base nas perspectivas de terapeutas especializados, vamos explorar os quatro principais vilões da ansiedade e como evitá-los para promover o bem-estar emocional.
4 vilões da ansiedade que geram gatilhos emocionais
1. Evitar situações por medo
Evitar é um gatilho mental comum que pode intensificar significativamente a ansiedade. Embora muitas vezes seja uma resposta natural e intuitiva para lidar com situações estressantes, essa atitude pode, na verdade, agravar os sentimentos de ansiedade a longo prazo.
A psicóloga Jennifer Anders, especializada em saúde mental e bem-estar, destaca que evitar situações, lugares ou pessoas que desencadeiam ansiedade pode alimentar um ciclo negativo de estresse e preocupação.
2. Necessidade de feedbacks
A busca constante por feedbacks de outras pessoas sobre situações ou até mesmo a pesquisa incessante no Google sobre sintomas de saúde pode ter um impacto significativo na ansiedade.
Esse comportamento, conhecido como busca de garantias, pode inicialmente oferecer uma sensação de rompimento ao validar as preocupações da pessoa.
Ao solicitar repetidamente feedbacks externos para validar suas próprias percepções e preocupações, uma pessoa pode inadvertidamente minar sua autoconfiança e habilidades de tomada de decisão.
3. Esperar sempre o pior
Esperar sempre o pior, ou catastrofizar, pode ter um impacto significativo na ansiedade e no bem-estar emocional.
Quando uma pessoa imagina constantemente os cenários possíveis e acredita que esses cenários são os mais prováveis de ocorrer, ela entra em um ciclo negativo de pensamento que intensifica a ansiedade.
Essa tendência de catastrofizar pode levar a uma superestimação da gravidade de uma situação e, ao mesmo tempo, a uma subestimação de sua própria capacidade de enfrentamento.
Ao imaginar os estágios finais, a pessoa pode sentir uma sensação avassaladora de impotência e desesperança, o que aumenta ainda mais os níveis de ansiedade.
4. Negatividade excessiva
A negatividade excessiva, especialmente quando dirigida para si mesmo, pode ter um impacto significativo na ansiedade e no bem-estar emocional.
Quando uma pessoa se critica constantemente, dizendo a si mesma que não é boa o suficiente ou que as coisas não vão dar certo, ela alimenta um ciclo de pensamento negativo que intensifica a ansiedade.
Essa autocrítica implacável pode minar a autoestima e a autoconfiança da pessoa, levando-a a duvidar de suas próprias habilidades e méritos.
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