Os relatos arrepiantes das vítimas dos professores dos anos 80 e 90 que carregam suas dores até hoje
As relações entre alunos e professores tinham uma abordagem distinta naquela época.
Nos anos 80 e 90, a educação vivenciou uma época marcada por práticas e abordagens pedagógicas que, em retrospectiva, podem ser consideradas questionáveis e inadequadas.
Atualmente, em meio a uma maior conscientização sobre questões de segurança, bem-estar e respeito, muitas dessas ações dos professores daquela época seriam impensáveis e inaceitáveis. De fato, tem havido um amplo compartilhamento de relatos perturbadores sobre as atitudes e comportamentos dos professores naquela época, o que tem gerado um debate acalorado sobre a evolução da educação e as mudanças necessárias para garantir um ambiente escolar saudável.
Essas histórias compartilhadas oferecem um vislumbre inquietante de um período em que práticas disciplinares rígidas, humilhação pública e até mesmo abusos eram mais tolerados ou até mesmo considerados normais. Muitas das práticas mencionadas provocam uma sensação de desconforto, pois revelam como certas ações que foram perpetuadas nas salas de aula décadas atrás causaram impactos duradouros nas vidas dos estudantes.
No entanto, é importante ressaltar que esses relatos também ilustram o progresso significativo que a educação tem feito desde então. As mudanças nas políticas educacionais, a conscientização sobre os direitos dos alunos e a formação dos professores têm contribuído para a criação de um ambiente de aprendizado mais seguro, inclusivo e respeitoso.
À medida que essas histórias vêm à tona, surge um chamado para uma reflexão mais profunda sobre o papel dos educadores e a importância contínua de promover uma educação livre de práticas prejudiciais.
Confira alguns dos relatos mais impactantes sobre as ações dos professores que não seriam aceitas hoje em dia.
“Desde o meu nascimento, fui canhota. No entanto, por alguma razão desconhecida, minha professora considerava errado escrever com a mão esquerda. Ela costumava me bater fortemente na mão sempre que eu escrevia com ela, o que me obrigou a usar a mão direita. Essa experiência dolorosa me marcou profundamente, e até hoje eu realizo tarefas utilizando ambas as mãos, pois fui obrigada a me adaptar e aprender a usar a mão direita também. Ainda carrego as consequências dessa imposição e sinto a necessidade de utilizar as duas mãos para diversas atividades.”
“Lembro-me claramente da minha professora, que tinha dois carimbos distintos: um com um rosto feliz para quando concluíamos as atividades de casa e outro chamado de “carimbo feio” para marcar o caderno quando não tínhamos feito alguma tarefa. No entanto, o impacto desses carimbos era muito além da simples marcação. Quando recebíamos o temido “carimbo feio”, a professora incentivava os outros alunos a se aglomerarem ao nosso redor, gritando repetidamente “carimbo feio, carimbo feio”, até que a pressão se tornasse insuportável e não conseguíssemos mais segurar as lágrimas.”
“Sempre que um aluno não realizava uma tarefa, meu professor utilizava uma régua para bater nas mãos dos estudantes. Ele também desenhava um círculo no quadro e ordenava que o aluno colocasse o nariz dentro dele. O castigo era para que ficássemos de pé, imóvel, com o nariz dentro do círculo por cerca de três horas. Qualquer movimento resultaria em mais agressões físicas.”
“Meu professor nos obrigava a nos ajoelhar sobre grãos de milho como forma de castigo. Além disso, ele possuía um chapéu especial em forma de cone com a palavra “burro” escrita, o qual usávamos quando obtínhamos um mau desempenho em uma prova ou errávamos alguma questão.”
“Uma vez, eu estava com uma urgência extrema para ir ao banheiro, mas o meu professor não me permitiu, alegando que eu não precisava ir. Infelizmente, em determinado momento, não consegui mais segurar e acabei urinando nas calças.”
“Meu professor de matemática trocava imagens eróticas com os estudantes masculinos. Ele também forçava um abraço alegando estar frio, então ele colocava os braços dentro dos casacos das meninas para “esquentar”, além de acariciar os pés das estudantes. Os diretores viam isso e não faziam nada.”
“Meu professor costumava jogar o apagador e o giz nas costas das crianças que faziam barulho, uma vez um aluno ficou muito ferido.”
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