Países-sede da Copa do Mundo feminina prometem revolucionar

Para os fãs de futebol, a Copa do Mundo é um dos eventos mais esperados que existem, entretanto, quando se trata da Copa do Mundo feminina, infelizmente nem todos dão a mesma importância. Porém, a Copa que acontecerá em julho de 2023, sediada por Austrália e Nova Zelândia, é um motivo para se criar esperança para uma maior importância dada pelos países no futebol feminino.

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Austrália e Nova Zelândia pretendem fazer uma Copa revolucionária

Com a Nova Zelândia e a Austrália sediando a Copa do Mundo feminina, a esperança de maior destaque ao esporte da modalidade feminina nos países cresceu, afinal, eles serão o centro das atenções do futebol mundial por um mês.

A presidente do Common Goal, Moya Dodd, é ex-vice-capitã do Matildas, time tradicional australiano, e foi membro do Conselho da Fifa até 2017. Ela afirma que sonha com o dia em que as mulheres possam ter os mesmos direitos que os homens nos esportes e na sociedade, além disso, ela deseja que o futebol seja reconhecido como um esporte que também faz parte da cultura australiana.

O foco dos países-sede é promover uma igualdade dos gêneros no futebol, e Maya Dodd afirma que tem expectativas de que, após a Copa do Mundo, mais pessoas percebam a importância de apoiar o futebol feminino. Assim, pode ser possível atrair mais olhares para as ligas nacionais, tanto australianas quanto de outros países.

Vantagens para os países-sede

Com um evento dessa grandeza nos territórios, consequentemente, há benefícios para além de uma maior atenção no futebol, afinal, com eles, muitas mulheres conseguem empregos em diversas funções, o turismo é fomentado em proporções muito além do comum e uma ótima oportunidade de disseminar a cultura australiana para o mundo inteiro surge.

A Copa é para todas as mulheres

O plano para o evento, além de buscar promover e atrair atenção, é incluir mulheres indígenas e Mãori no futebol.

Discussões sobre o futebol feminino

O futebol feminino ainda é um assunto que causa muitos conflitos, já que está longe de receber atenções possíveis de se comparar com o futebol masculino. A primeira Copa aconteceu na China no ano de 1991, trata-se de um evento muito recente, mas muitos jogadores defendem a modalidade, entre eles o maior jogador de todos os tempos, o rei Pelé, que acredita no potencial feminino no futebol.