Paraísos dos aluguéis! 7 cidades brasileiras com mais imóveis do que moradores
Em algumas cidades brasileiras, o número de imóveis supera o de moradores permanentes, refletindo uma dinâmica única de ocupação urbana.
Em diversas cidades do Brasil, há mais imóveis do que pessoas residindo de forma permanente. Este fenômeno, embora inusitado, é bastante comum, especialmente em destinos turísticos.
A compra de imóveis por visitantes ocasionais é um dos principais fatores que alimentam essa tendência. Mas por que isso acontece e quais cidades são exemplos dessa situação?
O encanto proporcionado por alguns desses locais atrai turistas durante o ano todo, criando uma demanda peculiar por propriedades.
A cidade de Rio Quente, em Goiás, é um exemplo notável. Com suas famosas águas termais, o município se tornou um atrativo para aqueles que desejam investir em um imóvel para lazer.
Esse padrão de ocupação não é raro no Brasil e pode ser observado em várias regiões, especialmente em cidades litorâneas e de veraneio.
Cidades com mais imóveis do que habitantes
Foto: Shutterstock
O fenômeno de possuir mais imóveis do que moradores é frequentemente encontrado em destinos turísticos.
Em Rio Quente, Goiás, a população de cerca de 3,9 mil habitantes contrasta com os mais de 4,1 mil imóveis disponíveis. O motivo é claro: suas águas termais atraem milhares de turistas anualmente.
Exemplos de cidades com essa característica
Além de Rio Quente, outras cidades também registram essa peculiaridade. A lista inclui destinos conhecidos como:
- Arroio do Sal – Rio Grande do Sul;
- Matinhos – Paraná;
- Ilha Comprida – São Paulo;
- Ilha de Itamaracá – Pernambuco;
- Mangaratiba – Rio de Janeiro;
- Saubara – Bahia.
Impactos e desafios para as administrações locais
Esse fenômeno gera tanto oportunidades quanto desafios para as cidades afetadas. Positivamente, há um fortalecimento econômico devido ao turismo, o que beneficia setores como o comércio e a hotelaria.
No entanto, surgem também desafios, como a necessidade de um planejamento urbano eficiente para suportar uma população flutuante.
Além disso, questões como arrecadação de impostos e preservação ambiental devem ser cuidadosamente manejadas.
As administrações locais precisam equilibrar o desenvolvimento econômico com a qualidade de vida dos moradores fixos, um desafio constante para esses destinos únicos do Brasil.
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