Parece que é verdade: OpenAI admite comportamento "preguiçoso" do GPT-4

Recentemente, a comunidade de usuários do ChatGPT expressou diversas frustrações em relação ao comportamento do GPT-4, apontando casos em que o chatbot não finalizava tarefas solicitadas e sugeria que os usuários concluíssem as demandas por conta própria.

Em resposta, a OpenAI admitiu em um tweet que reconhece o feedback sobre a “preguiça” crescente do modelo de IA. Esclareceu que não atualizou o GPT-4 desde 11 de novembro, enfatizando que essa inação não foi intencional, e que está trabalhando para resolver essa questão.

Falhas nas conclusões de tarefas

Além disso, em um extenso tweet, a OpenAI ressaltou que treinar modelos de chat não é um processo linear. Mesmo com conjuntos de dados idênticos, diferentes execuções de treinamento podem resultar em modelos com personalidades, estilos de escrita e comportamentos diversos, incluindo formas distintas de recusa e desempenho variável.

Imagem: Twitter/reprodução

A empresa afirmou que realiza uma bateria de testes antes de lançar novos modelos e que valoriza o feedback dos usuários, pois isso contribui para controlar essas variações dinâmicas no desempenho dos modelos. Essa situação ocorre após um período conturbado na OpenAI, envolvendo a saída e reintegração do CEO Sam Altman.

O ChatGPT, um protótipo de IA, recebeu atenção considerável por suas respostas detalhadas e articuladas, embora a precisão de suas informações tenha sido alvo de críticas. A tecnologia da OpenAI tem sido comparada a momentos pioneiros no Vale do Silício, como a chegada do primeiro iPhone, o Google e o Netscape, destacando seu potencial impacto.

Bill Gates expressou otimismo, afirmando que o ChatGPT e tecnologias similares têm o potencial de tornar trabalhos de escritório bem mais eficientes, mudando o mundo ao permitir que a inteligência artificial compreenda conteúdos.

Enquanto a empresa busca aprimorar o GPT-4 e sua interação com os usuários, a evolução desses modelos de IA continua a ser uma jornada desafiadora, mas crucial para o futuro da inteligência artificial.