Saiba o que psicólogos falam sobre parentalidade gentil e sua importância nas crianças

Validar as emoções e os sentimentos das crianças pode ser a melhor atitude para ensiná-las sobre regulação emocional.

Ao contrário do que muitos pensam, parentalidade gentil não diz respeito ao ato de deixar as crianças expressarem uma frustração sem limites ou passarem a infância sem sofrer as consequências de suas atitudes. Na verdade, esta técnica tem como objetivo ajudar os jovens na autorregulação emocional ao validar os seus sentimentos.

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Para saber mais sobre isso e entender todo o conceito da ideia, acompanhe os esclarecimentos de um psicólogo sobre parentalidade gentil e qual é a sua verdadeira importância para as crianças desta geração.

Definição e objetivos da parentalidade gentil

A parentalidade tradicional tem como principal mecanismo educativo o uso de punições e castigos, mas pessoas adeptas à modalidade gentil consideram essa técnica obsoleta e contraproducente. Para o psicólogo consultado, uma educação que acompanha as fases de desenvolvimento infantil e lhes ensina a regular as suas emoções pode trazer benefícios muito maiores para os pequenos.

Qual é a definição?

Ela corresponde aos métodos de educação que partem do pressuposto de que toda criança é naturalmente boa e pura. Sendo assim, as más atitudes representam pouca regulação emocional durante a frustração. Este é um fato que pode ser contornado com compreensão, validação de seus sentimentos e por meio do ato de estabelecimento de limites que sejam condizentes com a idade da criança e com o erro cometido por ela.

Dessa forma, a parentalidade gentil presa por aplicar punições que levem o jovem a entender por qual motivo está sendo repreendida, ou seja, sem excessos e com espaço para desabafar sobre o porquê ela fez o que fez. Dessa forma, em vez de a relação pai e filho ser vertical, como um jogo de poder intenso, a criança se sente acolhida e compreendida mesmo que esteja sendo punida.

Quais as vantagens e desvantagens dessa técnica?

Não há motivos para que ela seja desvantajosa, a menos que a prática não seja cumprida corretamente, ou seja, os pais não descubram como impor limites de maneira respeitosa e, claro, gentil. Entre as vantagens, está o estímulo a essa regulação emocional, o desenvolvimento da independência, a autoconfiança e autoestima infantil.

A paternidade gentil pode ser aplicada a todas as crianças?

Sim, embora algumas delas se adequem mais à técnica do que outras, é possível que todas sejam educados dessa forma. O fato é que os pais devem estar sempre atentos às particularidades de cada filho durante o processo.

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